domingo, 18 de maio de 2014

Novidades BIS - Agatha Christie e Francisco Moita Flores

As edições de bolso da BIS são novas, mas as obras (e autores) são já bem conhecidos e queridos do público. Há policiais que vale a pena revisitar!


Um Crime no Expresso do Oriente


Última edição: 2014
Páginas: 224
ISBN: 9789896603281
Goodreads: mais informação aqui.


Sinopse

Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.

Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso… de uma maneira a todos os títulos surpreendente!


Sobre a Autora

Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria concepção da sua carreira na escrita. Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo, participando activamente nas suas escavações arqueológicas, nunca abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.

Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada aMelhor Autora de Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.

in Bertrand.pt


Tenho de confessar: nunca li uma aventura de Monsieur Poirot! Gosto muito da obra de Agatha Christie, mas sempre me deixei levar pela encantadora Miss Marple, ou pelos outros misteriosos detectives engendrados pela britânica. Sim, considero-o uma grande falha na minha cultura de literatura policial, mas ainda vou a tempo de a corrigir, e esta parece-me uma boa oportunidade!



Mataram o Sidónio


Última edição: 2014
Páginas: 416
ISBN: 9789896603304
Goodreads: mais informação aqui.


Sinopse

"A Vida fê-lo herói, e a Morte
O sagrou rei!"
- Fernando Pessoa

O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio em Dezembro de 1918.

Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas forenses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica. Os resultados são inesperados e é um verdadeiro confronto com esse tempo e as verdades históricas que ao longo de décadas foram divulgadas, onde o leitor percorre os medos e as esperanças mais fascinantes dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos.


Sobre o Autor

Francisco Moita Flores é um especialista na área da criminologia e tem escrito obras de grande sucesso quer em livro quer para televisão. A crítica considera-o um dos melhores argumentistas portugueses e algumas das suas séries são marcos de excelência da ficção portuguesa, como foi o caso d’A Ferreirinha.



Esta obra desperta-me muita curiosidade, a começar pela belíssima capa, para a qual até Fernando Pessoa contribui. A ideia de ver reconstruído um homicídio que ocorreu há tanto tempo e de conhecer as técnicas forenses da época é mais do que suficiente para me convencer a ler um romance histórico!

4 comentários :

  1. Dois autores que aprecio. Agatha Christie porque me iniciou nos policiais na minha pré-adolescência e Moita Flores porque é um autor português, porque é muito bom e porque escreve muito bem ;)

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  2. Agatha Christie é imprescindível para fãs de policiais, também comecei quando era mais nova! Nunca li nada de Moita Flores, vou ter de experimentar :)

    Boas viagens!
    Bárbara

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  3. AMO Agatha Christie! E também prefiro a Miss Marple :) Esse é um clássio maravilhoso :)

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    Respostas
    1. A Miss Marple é fantástica, mas também teremos de nos render a Poirot :)

      Boas viagens,
      Bloguinhas

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