sábado, 19 de julho de 2014

Opinião - "Quando o Amanhã Chegar", Peter O'Connor

 

Sinopse:

“Tinha vivido cada instante da sua vida intensamente, apaixonadamente. Tinha perseguido cada um dos seus sonhos com todo o ser, e tinha sido feliz. Agora, deitado naquela cama de hospital, diante do pouco tempo de vida que um cancro em estado avançado lhe podia conceder, sentia que aquele não era um cenário digno para o último acto de uma existência tão rica e vibrante quanto a sua. Afinal, ainda estava vivo e ainda lhe faltava perseguir um último sonho – assistir a um eclipse total do Sol. Só uma pessoa o poderia compreender, Sarah, sua neta. Joseph sabia que conseguiria convencê-la a empreenderem essa última viagem, ao Sul da Austrália, em busca do último sonho, em busca de uma nova perspectiva de vida para Sarah… Uma maravilhosa viagem de autodescoberta, plena de beleza espiritual e poética.”



Opinião:

“Quando o Amanhã Chegar” é um livro de leitura simples e clara. Nele vemos uma história bonita, mas bastante previsível. Atrevo-me a dizer que sabemos o fim do livro logo no início. No entanto, considero que o livro não foi escrito com o intuito de nos levar ao fim com curiosidade, mas sim como um relato de vivências e sentimentos que alguém resolveu deixar.

É verdade que nesta obra estão escritas várias verdades. No entanto, não me surpreenderam. Não foi um livro que me deixou com uma lágrima no canto do olho, nem com um sorriso largo nos lábios. Apesar disto, é um livro de boa leitura e com alguns ensinamentos.

A narrativa conta-nos a história do avô de Sarah com um cancro em fase terminal, que possui um desejo por concretizar: assistir a um eclipse total do sol. Para isso tenta pedir ajuda à sua neta Sarah. Mas a concretização deste desejo tem várias implicações, nomeadamente a saída do hospital e a não realização de tratamentos importantes para a sua saúde.

Talvez por lidar com doentes todos os dias, não consiga concordar com tudo aquilo que Peter O’Connor defende. Claro que entendo o seu objetivo, e porque quis mostrar que é importante viver com qualidade acima de tudo. Mas penso que a racionalidade também não deve ser menosprezada como foi neste livro. “Nem tanto ao mar nem tanto à terra”, como diz o provérbio.


"Todos morremos, um dia. É a forma como vivemos que é importante, não o tempo."
 

 

4 comentários :

  1. Olá!
    Gostei desta opinião! Parece um livro interessante. Não leio muitos sobre esse tema. :)
    Beijinhos e Boas leituras!
    *Mistery

    R: Olá!
    Sou um pouco "Mãe-galinha" quando se trata dos meus bebés. Existem poucas pessoas a quem os emprestaria.

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    1. Olá :)
      Ainda bem que gostaste. Eu não me importo de ler livros deste tema, mas gosto mais quando conseguem alcançar o meu coração. :)
      Boas viagens,
      Rosana

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  2. Ois,

    Dá para perceber estarmos na presença de um livro interesssante, inegável, mas que pelo que percebi acaba por não ter aqueles momentos comoventes, ainda assim deve ser bem fixe :)

    Bjs e boas leituras

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    1. Olá :)
      Como deve ter sido notório no que escrevi, estava à espera de mais e de algo diferente do livro. No entanto, não deixa de ser, de facto, uma história bonita e com alguns ensinamentos.
      Boas viagens,
      Rosana

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