Sinopse:
“Diana está a sofrer uma crise. Envolvida por uma tristeza pessoal há muito enterrada — e com a sua carreira estagnada — descobre um grupo incomum de imigrantes que moram na zona rural da Califórnia. Ela decide segui-los na sua viagem anual de regresso às remotas ilhas dos Açores, onde os touros correm pelas ruas, existem vulcões ativos e as pessoas inventam festas para combater a saudade — um sentimento tão profundo que a palavra não tem tradução para outros idiomas. Uma apaixonante viagem pelas ilhas dos Açores, onde a autora Diana Marcum, com a companhia do seu labrador Murphy, descobre que ainda existem coisas pelas quais anseia — e uma delas poderá ser um amor inesperado.”
Opinião:
Enveredei nesta leitura atraída pela sua sinopse: “uma apaixonante viagem pelas ilhas dos Açores”, que não conheço, mas que tenho grande curiosidade em conhecer. No entanto, apesar das inúmeras descrições bem conseguidas, não consegui apreciar a obra. Trata-se assim de uma opinião ingrata, deixo desde já o meu agradecimento à Cultura Editora pela cedência de A Décima Ilha para leitura e opinião, mas como habitual tenho de ser honesta.
Se inicialmente me parecia estar a ser uma leitura agradável, a verdade é que ao fim de algum tempo acabava por ser mais do mesmo. A transição constante de personagens e um fio condutor não totalmente esclarecedor tornaram difícil manter o gosto pela leitura. No entanto, relendo várias vezes a sinopse, acreditei que algo de bom iria chegar e que o esforço poderia valer a pena. Todavia , encontrei apenas a descrição da autora da ilha dos Açores, de momentos por ela vividos lá e de pessoas que pela sua vida passaram causando, como seria de esperar, o seu impacto. Mas a verdade é que este impacto não conseguiu alcançar-me como leitora.
Não desvalorizo aquilo que Diana possa ter sentido nas suas viagens aos Açores, no entanto, não era este tipo de livro que estava à espera. Talvez seja um bom livro para os apreciadores de literatura de Viagens. A vontade de ir aos Açores permaneceu.
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