quarta-feira, 6 de maio de 2020

Opinião Saga Assassin´s Creed - "Renascença" e "Irmandade", Oliver Bowden

Assassin´s Creed - Renascença


Sinopse

"Eu vou procurar vingança sobre todos aqueles que traíram a minha família. Eu sou Ezio Auditore de Florença. Eu sou um assassino. Traído pelas famílias que governam Itália, um jovem embarca numa épica busca por vingança. Para acabar com a corrupção e restaurar a honra da sua família, ele terá que aprender a Arte do Assassino. Pelo caminho, Ezio terá que apelar à sabedoria de grandes mentes como Leonardo Da Vinci e Niccolo Machiavelli, sabendo que a sobrevivência está dependente da sua perícia. Para os seus aliados ele será uma força para trazer a mudança lutando pela liberdade e pela justiça. Para os seus inimigos ele será uma ameaça que procura destruir os tiranos que oprimem o povo de Itália. Assim começa uma história épica repleta de poder, vingança e conspiração."



Assassin´s Creed - Irmandade


Sinopse

"Baseado no jogo bestseller da Ubisoft, Assassin´s Creed. Viajarei até ao coração negro de um império corrupto para erradicar os meus inimigos. Mas Roma não foi construída num dia e não será refeita por um só assassino. O meu nome é Ezio Auditore da Firenze. Esta é a minha irmandade. Roma, outrora poderosa, jaz em ruínas. A cidade está impregnada de sofrimento e degradação, os seus cidadãos vivem sob a sombra da impiedosa família dos Bórgia. Apenas um homem poderá libertar o povo da tirania Bórgia: Ezio Auditore, o Mestre Assassino. A demanda de Ezio irá testá-lo até aos seus limites. César Bórgia, um homem mais malévolo e perigoso que o seu pai, o Papa, não descansará enquanto não tiver conquistado Itália. Nestes tempos tão traiçoeiros, a conspiração está por todo o lado, até no meio da própria Irmandade... A verdade será escrita em sangue."



Opinião

Como fã do jogo era inevitável a leitura desta saga. Os livros Assassin’s Creed – Renascença e Assassin’s Creed – Irmandade relatam as aventuras de Ezio Auditore. O autor começa de forma dramática a narração da história: o pai e os irmãos de Ezio foram condenados à morte. A partir daí, o personagem principal vai descobrindo que o pai era muito mais que um banqueiro e pertencia a uma antiga Ordem. 

O interessante da história é esta ter como pano de fundo a realidade. Vários personagens existiram mesmo, a família Borgia, Leonardo da Vinci, Niccolo Machiavelli e muitos outros. Praticamente só Ezio e a sua família é que são ficcionais. Oliver Bowden, apesar de não seguir os passos destes personagens, conta-nos a ascensão e queda da família Borgia com Rodrigo e César à cabeça. Como Rodrigo Borgia conseguiu chega a Papa, manipulando e subornando tudo e todos à sua volta e como César queria conquistar todos os reinos de Itália para a liderar, quase conseguindo. E é aqui que surge Ezio Auditore e a ordem dos Assassinos. Nesta história, Ezio com a ajuda dos seus “irmãos” vai deslindando os planos dos Borgias, e acabando com os seus principais aliados até conseguir chegar à cabeça da hidra. 

Ao longo da narrativa acompanhamos Ezio e como este é posto à prova com diversas dificuldades, mas com a ajuda do credo e do treino da Irmandade dos Assassinos as vai superando. E como o sentimento de vingança que tinha no início da sua jornada para matar os responsáveis pela morte do seu pai e irmãos, se torna num sentimento de dever para deixar o mundo um pouco menos maléfico. 

Mas a provação máxima de Ezio atinge o seu auge quando recupera um misterioso artefacto que tem um poder inimaginável. E tem um efeito deslumbrador para quem o manuseia. Um artefacto que pode ser usado quer para o bem quer para o mal. O que faríamos nós se tivéssemos tal poder nas mãos? É fácil dizer que só o usaríamos para o bem, mas a realidade não é tão simples. Não é tão linear. 

É difícil escrever uma opinião sobre um livro baseado num jogo. O livro é fiel ao jogo. Para quem o jogou não acrescenta nada à história. Quem não conhece o jogo é uma leitura agradável, simples e linear. Ao início parece mesmo um jogo – em que o personagem tem que fazer um determinado desafio para descobrir o que fazer a seguir – mas rapidamente a narrativa encadeia e esse sentimento desaparece. Oliver Bowden fez um bom trabalho ao passar a história do jogo para o livro e dá-nos a conhecer um pouco da história de um dos mais carismáticos e terríveis Papas da história.


“Operamos nas Trevas para servir a luz. Nós somos Assassinos” 

“Nada é verdade. Tudo é permitido”



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