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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Opinião “Nada menos que um milagre”, Markus Zusak

Sinopse:

"Clay olhou para trás uma última vez antes de mergulhar - de emergir e voltar a mergulhar -rumo a uma ponte, a um passado, a um pai. E nadou nas águas douradas pela luz. Os cinco irmãos Dunbar vivem - lutando, amando e chorando a morte da mãe - no caos perfeito de uma casa sem adultos. O pai, que os abandonara, acaba de regressar. E tem um pedido surpreendente: algum deles aceita ajudá-lo a construir uma ponte. Clay, um rapaz atormentado por um segredo que esconde há muito, aceita. Mas porque está ele tão devastado. O que o leva a aceitar tão extraordinário desafio. Nada Menos Que um Milagre é a história de um rapaz apanhado numa espiral de sentimentos, um rapaz disposto a destruir tudo o que tem para se tornar na pessoa que precisa de ser. Diante dele, ergue-se a ponte, a visão que irá salvar a sua família - e salvá-lo a ele próprio. Será um milagre e nada menos que isso. Simultaneamente um enigma existencial e uma busca pela redenção, esta história de cinco irmãos em plena juventude, numa casa sem regras, transborda energia, alegria e emoções. Escrita no estilo inimitável de Markus Zusak, é um tour de force de um autor que conta histórias com o coração."


Opinião: 

Uma opinião difícil de escrever … Creio que assim como eu enveredei para esta leitura com inúmeras expectativas, também quem estiver a ler esta opinião e tiver lido previamente a obra A Rapariga que roubava livros as terá também. 

Para começar, posso dizer que é uma leitura daquelas de saborear cada palavra, cada parágrafo, cada página e cada capítulo. Dei por mim várias vezes a fechar o livro, encostá-lo a mim, fechar os olhos, e voltar a abrir. Não se trata de uma leitura leve e fácil. Torna-se necessário prestar atenção à forma como a obra é escrita, e a todas as pequenas histórias (com mais importância do que aquela que parecem ter na altura em que nos são contadas). E é neste ponto que a obra conquista o leitor, na minha opinião. Sem darmos conta somos absorvidos para aquelas páginas, prendemo-nos não só na história, mas na própria escrita. Por outro lado, creio que este facto pode levar a que nem todos os leitores queiram progredir na leitura. 

Como nos diz a sinopse, a história desenrola-se em torno da família Dunbar, em particular de Clay Dunbar (contada pelo seu irmão mais velho Mathew Dunbar). E logo aqui conseguimos ver uma das grandes dificuldades da obra. Qual a probabilidade de ter sucesso ao tentar contar uma história de alguém e nos fazer sentir essa história como se fosse a nossa? Difícil, mas é algo que efetivamente o autor consegue! No entanto, não o consegue na perfeição e senti que por vezes em alguns momentos e emoções tinham todo um potencial em si, e que não atingiam o seu auge da forma esperada. 

Assim como em A Rapariga que roubava livros, também em Nada menos que um milagre, Markus ZusaK traz-nos uma história dolorosa, mas bela. Desde Michael Dunbar e Abbey Dunbar, passando por Penélope Dunbar, terminando em Clay Dunbar e Carey, vivemos lado a lado as alegrias e tristezas, as conquistas e as perdas destas personagens maravilhosas. É impossível não empatizar com elas. A sua imperfeição torna a história acima de tudo real, carregada de amor e dor. 

No entanto, houve como já referi momentos que seriam de extrema importância que não foram explorados no seu máximo. Ficou aqui algo por dizer … por sentir. 

Outro problema da obra (ou meu) foi a sua temporalidade. Confesso que decorrendo a história entre vários anos distintos, com histórias políticas distintas, seria necessário uma melhor contextualização para o leitor. Com a leitura, ficamos apenas a imaginar em que anos decorreram cada um dos acontecimentos, sem nunca associá-los a uma data, ou a uma época. E se por momentos achámos que estávamos em tempo de guerra, a seguir estávamos a comprar um piano, a ler livros, a ver televisão e a usar telemóvel. 

Confesso que o que senti no fim da leitura foi alguma tristeza por esta ter ficado aquém daquilo que poderia ter sido, ficando muito indecisa nas estrelas a atribuir. Está bem escrito, é uma história bonita, mas bolas … se lhe falta algo! Considero por fim, que apesar disto, é uma obra que merece ser lida e que pode proporcionar bons momentos a quem a ler, como me proporcionou a mim. E se me fez sentir algo, então já valeu a pena! Acabei por escolher as 4 estrelas: um bom escritor, uma história real, imperfeita, carregada de personagens que ficarão no meu coração.

Não se esqueçam nunca de amar, perdoar e viver!


sábado, 4 de maio de 2019

Novidades Editorial Presença

Código de Confiança para Raparigas, Katty Kay e Claire Shipman


Sinopse


As raparigas são capazes de dominar o mundo. Tu só precisas de ter confiança.



Alguma vez desejaste ter coragem para fazeres provas de acesso a uma equipa desportiva ou conseguires um papel numa peça de teatro, ou para finalmente falares com aquele professor mal-humorado e intimidante, ou criares o clube de proteção dos animais com que andas a sonhar?

Talvez a tua lista de coisas que consideras assustadoras seja totalmente diferente. Mas aqui está o segredo para que tudo isso, e muito mais, possa acontecer: Confiança. Dá-te força para fazeres tudo o que quiseres.

Com muitas imagens, listas e testes divertidos, e ainda histórias de raparigas reais, Código de confiança para raparigas revela tudo sobre o código de confiança E como criá-lo e usá-lo. Em breve, serás uma rapariga de ação, pronta a correr riscos que te levarão a viver grandes aventuras e a ultrapassar desafios que nunca antes imaginaste.



Corações Quebrados, Sofia Silva


Sinopse


Uma relação maior que um oceano.


Entre as dores da perda e a incapacidade de seguir em frente, Emília vive os seus dias numa clínica. Está estagnada. É nesse inferno pessoal que ela conhecerá Diogo, alguém que também foi vítima de uma tragédia.Será que é possível dois corações quebrados encontrarem a felicidade numa sociedade onde a aparência continua a valer mais do que a essência, é difícil continuar a jornada da vida quando tudo nos é arrancado. Passamos os dias a olhar para a capa das pessoas. Julgamos, sem compreender que nunca conheceremos totalmente uma história sem ler cada página. Sem compreender o seu início, meio e fim.


Duas pessoas fisicamente distantes. Dois corações quebrados pela vida. Dois sotaques que se misturam entre a dor, o riso e o amor.

Olhem para a capa de cada pessoa, mas virem a primeira página.


As Melhores Piadas de A a Z, Geronimo Stilton


Sinopse

Uma irresistível série de piadas tão longa como o alfabeto: um autêntico dicionário de risadas, para te divertires com o Geronimo Stilton! As Melhores Piadas de A a Z são o Verdadeiro divertimento dos 0 aos 99 anos!



Nada Menos Que Um Milgare, Markus Zusak


Sinopse

Clay olhou para trás uma última vez antes de mergulhar - de emergir e voltar a mergulhar -rumo a uma ponte, a um passado, a um pai. E nadou nas águas douradas pela luz. Os cinco irmãos Dunbar vivem - lutando, amando e chorando a morte da mãe - no caos perfeito de uma casa sem adultos.O pai, que os abandonara, acaba de regressar. E tem um pedido surpreendente: algum deles aceita ajudá-lo a construir uma ponte. Clay, um rapaz atormentado por um segredo que esconde há muito, aceita. Mas porque está ele tão devastado O que o leva a aceitar tão extraordinário desafio

Nada Menos Que um Milagre é a história de um rapaz apanhado numa espiral de sentimentos, um rapaz disposto a destruir tudo o que tem para se tornar na pessoa que precisa de ser. Diante dele, ergue-se a ponte, a visão que irá salvar a sua família - e salvá-lo a ele próprio.

Será um milagre e nada menos que isso.

Simultaneamente um enigma existencial e uma busca pela redenção, esta história de cinco irmãos em plena juventude, numa casa sem regras, transborda energia, alegria e emoções. Escrita no estilo inimitável de Markus Zusak, é um tour de force de um autor que conta histórias com o coração.


Clicar Aqui para mais informações.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pensamento do Dia


"Silêncio não era sossego nem calma, e não era definitivamente paz."

Markus Zusak

"A rapariga que roubava livros", Markus Zusak

Sinopse:

“Esta história decorre num pequeno subúrbio de Munique, em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial. Vive-se um dia a dia difícil, e os bombardeamentos são cada vez mais frequentes. Mesmo assim ainda há quem não tenha perdido a capacidade de sonhar. A Morte, a narradora omnipresente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, seguimos a história de Liesel, dos seus pais e de todos os seus amigos e vizinhos, incluindo Max que um dia veio viver na cave da casa da menina que roubava livros.”


Opinião:

Tinha “A rapariga que roubava livros” há quase um ano na minha estante, no entanto, só agora tive a coragem necessária para pegar nele. A verdade é que ler opiniões traz consigo alguns riscos, nomeadamente o de ler algum spoiler ou algo que não queríamos saber, que foi o que me aconteceu! Assim sendo, resolvi adiar esta leitura na esperança que o spoiler desaparecesse. Mas ele não desaparecia, e como não ler o livro não era sequer uma hipótese, finalmente tomei a decisão de o ler apesar deste percalço.

São inúmeras as opiniões positivas a este livro. Como tal, parti para esta leitura com as expectativas bastante elevadas. E isso fez com que me desiludisse, inicialmente, com o mesmo. Mas a culpa deste meu sentimento não foi certamente da obra, nem sequer das opiniões que já tinha lido, e muito menos de o livro ter menos qualidade do que aquela que eu esperava. Simplesmente é uma obra que merecia que eu enveredasse nela sem nenhuma expectativa.

Contrariamente ao que seria de esperar da minha parte, não posso dizer que tenha chorado ou sorrido para grande vergonha minha. Logo eu! Queria ter chorado e sorrido! Se calhar isto não faz sentido para quem ainda não leu o livro, mas tenho alguma esperança que o faça para quem já o leu.

Como podemos ver pela sinopse, esta obra tem como pano de fundo a 2ª Guerra Mundial! Se há coisa que este livro me fez relembrar foi o quanto gosto de história e o quanto gostava mais de saber sobre ela. E com isto não quero dizer que este se encontra repleto de pormenores históricos, pelo contrário. A magia da obra não se encontra de facto no período histórico em que incide, mas sim naquilo que o autor consegue fazer com ele.

Na verdade, é isto que se passa em cada livro que lemos, pelo menos naqueles que gostamos. Por vezes não é a história em si que nos cativa mas sim a maneira como esta nos é contada. Se há ponto forte desta obra e que, de facto, a distingue de tantas outras é a forma como a narrativa nos é apresentada, de uma forma invulgar, mas ao mesmo tempo tão simples e próxima do real.

Para começar, há que contemplar a capa! Apesar de nos dias de hoje o livro vir com a capa do filme pela frente, aconselho a quem for ler que espreite a capa original, uma vez que esta não poderia ser mais adequada para descrever o livro. Nela podemos ver a “morte” a saltar com uma menina – “Liesel”. E só pela capa conseguimos logo ser surpreendidos. Como é que juntando a “morte”, uma menina “Liesel” e a palavra “saltar” conseguimos sentir algo que não é a tristeza? E com isto consigo transmitir uma das grandes lições que esta obra me deu: a morte é algo mau sim, e horrível, mas faz parte da vida de todos nós e acompanha-nos, tal como a esta menina, do início até ao fim das nossas vidas!

E quem fala de morte tem que falar de pessoas, de relações interpessoais, da amizade, do amor, da família, de tudo aquilo que caracteriza a vida e que lhe dá valor. E aqui entram as magníficas personagens criadas por Markus Zusak, que ficamos a conhecer tão bem sem querermos e sem nos esforçarmos por isso. Não consigo sequer identificar uma personagem que não tenha conhecido e compreendido da melhor maneira. Penso que a construção das mesmas é perfeita, real para o tempo em que a história se desenrola, repletas de qualidades e defeitos assentes em bases sólidas.

Também os livros e as palavras ocupam um lugar muito especial ao longo da narrativa, deixando mais uma vez uma das mensagens mais bonitas sobre a sua importância para o ser humano. 

Como seria de esperar num livro sobre a 2ª Guerra Mundial, não existem propriamente momentos de pura felicidade. Mas a felicidade existe claro, mas nas pequenas coisas! São estas pequenas coisas que nos tocam o coração de uma maneira suave e ternurenta e que nos fazem muitas vezes superar as grandes dificuldades que surgem na nossa vida.

Por todas estas razões e tantas outras, é um livro que recomendo sem hesitar! É digno de ser lido, merecedor de todos os elogios que alguma vez vi a ele atribuídos, com belas mensagens e com uma boa ilustração daquilo que foi a 2ª Guerra Mundial!



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pensamento do dia


"A sua alma endireitou-se. Veio ao meu encontro. É sempre assim com esse tipo de almas- as melhores. As que se erguem e dizem : " Sei quem tu és e estou pronta. Não que deseje ir, claro, mas vou." Essas almas são sempre leves porque grande parte já foi expelida. Grande parte já encontrou o seu caminho para outros lugares."
Markus Zusak