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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Novidade Grupo Editorial Penguin Livros - Suma de Letras - "Rumores", Ashley Audrain

Sinopse:

Depois de Instinto, um bestseller internacional e um «boom editorial» (El País), a rainha do suspense psicológico regressa com um thriller que «não se esquece facilmente». (Publishers Weekly).

Xavier, de dez anos, está em coma no hospital depois de ter caído da janela do seu quarto a meio da noite. A mãe, Whitney Loverly, só consegue fi car sentada junto à cama do filho no hospital, recusando-se a falar.

Os amigos e vizinhos estão em choque, e os rumores sobre o que poderá ter acontecido naquela terrível noite vão-se multiplicando: Terá sido acidente? Poderá Whitney, cujo acesso explosivo de raiva com Xavier todos testemunharam meses antes, ter sido de alguma forma responsável? Teria Xavier saltado propositadamente?

Os acontecimentos dos últimos meses são-nos contados pelas vozes das mulheres de quatro famílias do bairro dos Loverlys, à medida que são forçadas a enfrentar os segredos dentro das paredes das suas próprias casas e as verdades incómodas que as ligam umas às outras. E os rumores, que começaram por ser quase inaudíveis, tornam-se cada vez mais sonoros, revelando uma verdade devastadora que mudará a vida destas quatro mulheres para sempre.

Tradutor: Gonçalo Neves
ISBN: 9789897872983
Páginas: 368
Género: Ficção, Romance Policial, Mistério e Thriller
Coleção: Suma de Letras
Idade recomendada: Adultos

Sobre a autora:

Ashley Audrain é uma escritora canadiana que trabalhou como relações-públicas e, mais tarde, no departamento de marketing de uma editora. Instinto, o seu primeiro romance, foi bestseller imediato em todo o mundo, tendo sido publicado em mais de quarenta países. Foi aclamado pela crítica internacional e os seus direitos televisivos foram adquiridos pela empresa de produção de Once Upon a Time… in Hollywood, Marriage Story e Gravity. Rumores, o seu segundo romance, também um bestseller internacional, foi Escolha do Editor da Amazon e escolha de leitura da Time, da Elle, do Washington Post, entre outros. Ashley vive em Toronto com o companheiro e os dois filhos.


Para mais informações consulta o site da Penguin Livros aqui.

Caso queiras comprar o livro através da WOOK ou da Bertrand livreiros, podes usar ainda os nossos links de afiliados:

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Opinião "Shore desvendado", M. G. Ferrey

Sinopse:

Kai Shore é apaixonado por Ara desde criança. Guarda com nostalgia a memória da primeira vez que a viu, que brincaram juntos e todos os momentos importantes. Porém, Kai nunca esteve com Ara, nunca a tocou. Separados pelo abismo, estão unidos por uma ligação forte e inexplicável que vai muito além do que conhecemos. Kai vive em Aquorea, uma cidade tecnologicamente avançada, que prosperou milhares de metros abaixo da Superfície.

Ara vive em Atlanta, nos Estados Unidos, mas quando, no funeral do seu avô, ela supostamente se afoga, é levada pelos portais de água, para Aquorea. Kai resgata-a, mas em choque não sabe se Ara o reconhece. Terão sido apenas como amigos imaginários para ela?

Dividido, Kai terá de decidir se quer lutar por Ara e pelo seu amor, mesmo sabendo o que a chegada dela significa para o seu povo. Num intenso conflito interno, Kai tenta mostrar a Ara tudo o que ela tem perdido, despertando-lhe os sentidos, enquanto desvenda todos os seus segredos.

Um livro do universo Aquorea escrito na primeira pessoa, que revela alguns factos novos e aprofunda o amor entre Ara e Kai.


Opinião:

Em Shore desvendado seguimos os acontecimentos narrados em Aquorea – Inspira através do ponto de vista de Kai, enquanto no livro anterior seguíamos Ara.

A escrita de M. G. Ferrey é fluida e rápida a narrar os acontecimentos, não havendo por isso grandes pontos mortos, no entanto acrescenta pouco à história narrada no primeiro livro, o que acaba por tornar a leitura um pouco aborrecida uma vez que estamos a ler praticamente a mesma coisa.

A mais-valia do livro é percebermos o porquê do comportamento estranho de Kai no relacionamento com Ara, e o que aconteceu na sua ida à superfície.

Em suma, um livro que traz pouco de novo a quem leu Aquorea – Inspira e para quem não leu pode ser difícil perceber a narrativa dum ponto de vista mais abrangente, pois trata-se de uma escrita muito direta e sem grandes introduções indo diretamente à ação.

Por fim, fica um agradecimento à Penguin Livros pela oferta do exemplar para leitura, opinião e partilha.


🌟🌟🌟


Podem ler a opinião de Aquorea - Inspira aqui.

Para mais informações consulta o site da Penguin Livros aqui.

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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Opinião "Aquorea - Inspira", M. G. Ferrey

Sinopse

No dia do funeral do avô, Arabela Rosialt afoga-se e, quando acorda, reencontra-o. A sua vida sofre uma reviravolta avassaladora ao descobrir que está em Aquorea: uma exótica e milenar comunidade que prosperou milhares de metros abaixo do nível do mar.

Kai, um rapaz de inescrutáveis olhos azuis, com um comportamento enlouquecedor, umas vezes frio e sisudo, outras vezes arrebatador, atrai-a e repele-a em simultâneo. Deixando-a louca de raiva... e de desejo.

Apesar das saudades infindáveis da sua família, Ara sente-se irresistivelmente atraída pelas novas amizades, a vida agitada e a existência daquela comunidade excêntrica, mas extremamente calorosa.

Tudo parece perfeito, até que alguns habitantes de Aquorea começam a morrer. Quando ela percebe que, afinal, o seu mergulho não foi coincidência e que dela depende a salvação ou condenação daquele mundo, terá de enfrentar a decisão mais difícil da sua vida.

Colocando as suas diferenças de lado, ambos tentarão perceber quem está por detrás dos assassinatos e daquela misteriosa conspiração.


Opinião

Aquorea – Inspira é o livro de estreia de M. G. Ferrey, que se aventura assim no mundo da fantasia. Não há muitos escritores portugueses a enveredar por este género literário, e por isso foi com agrado que iniciei esta leitura. É sempre diferente ler em português do que ler algo traduzido para português.

A narrativa decorre num mundo submerso, onde Arabela - uma jovem da superfície - vai ter depois de se afogar. Lá encontra uma comunidade parecida com a da superfície, mas com ideologias diferentes das quais está habituada.

Em Aquorea, Arabela reencontra o seu avô que pensava estar morto, e encontra Kai com quem sonhava, enquanto estava na superfície.

O livro aborda temas importantes, como o que acontece à família quando alguém morre. Arabela não pode simplesmente voltar à superfície para dizer que está viva, e tem que viver com a consciência que a sua família está a sofrer. À medida que conhece mais Aquorea e se vai integrando na comunidade, ao contrário do que o que acontecia na superfície, tem muitos amigos, e começa a ter dúvidas se realmente quer voltar à superfície ou permanecer nesta sua nova família.

Mas o principal enredo é a relação amorosa entre Arabela e Kai. E foi aqui que, na minha opinião, o livro podia ter sido melhor. A relação entre os dois é complicada de descrever, ora sou bom ora sou mau, é demasiado intempestiva.

Em suma, trata-se de um enredo simples que poderia ter sido mais bem trabalhado, talvez focando-se mais nos mistérios de Aquorea em vez da relação amorosa entre Ara e Kai. No entanto, trata-se de um bom livro de fantasia escrito em português, o que é sempre uma lufada de ar fresco.


🌟🌟🌟



Para mais informações consulte o site da Penguin Random House aqui.

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sábado, 24 de julho de 2021

Opinião "Conta-me, Escuridão", Mafalda Santos, David Benasulin


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Sinopse

Todos gostamos de histórias. Sejam de encantar, para dormir ou rir. Mas não se deixe enganar: estes contos não são para dormir, muito menos para rir. É provável que as personagens criadas por Mafalda Santos roubem o sono e invadam os sonhos em todo o seu esplendor. E terror.
Desde trigémeas assassinas, a entidades assustadoras, passando por bruxas malévolas e magia. Nestas páginas não há sossego, nem esperança, excepto na literatura portuguesa que está viva e de óptima saúde. 

Opinião

Conta-me, Escuridão de Mafalda Santos foi uma leitura breve e deliciosa, que me maravilhou, mesmo eu não sendo fã de contos nem tendo por hábito ler livros de terror e de fantasia. Mafalda apresenta-nos oito contos num estilo muito sombrio, mas ao mesmo tempo muito sóbrio, sem grandes efeitos especiais, um relato da maldade no seu estado puro, como se a própria escuridão nos viesse sussurrar medos ancestrais. 
 
Todos os contos são super originais e de rápida leitura, e simultaneamente levam-nos a lugares do nosso subconsciente onde reprimimos medos primitivos, que vêm à tona quando permitimos que a ficção e o terror levem a melhor sobre a nossa racionalidade.

Não consigo escolher um dos contos como o meu predilecto, porque sempre que acabava de ler um pensava "gostei mesmo deste", e foi assim até ao fim do livro. Podem contar com bruxaria, maldições, o mal nas suas diversas formas e sempre muito bem ilustrado pelas mãos de David Benasulin.

Agradeço à Suma de Letras pela cedência de um exemplar de Conta-me, Escuridão de forma a partilhar convosco a minha opinião. Recomendo muito esta leitura, que é seguramente diferente dentro do panorama literário nacional e desejo à Mafalda Santos muito sucesso por ter dado uma voz tão cativante à Escuridão. 



sábado, 29 de maio de 2021

Opinião "Quando Nada Acontece", Kathryn Nicolai

Sinopse

Histórias aconchegantes que sossegam a mente e ajudam a dormir.

As mentes ocupadas precisam de um lugar seguro para descansar. Se tem problemas para adormecer, acorda a meio da noite preocupado, ou fica ansioso durante o dia, este livro pode ser a solução. Em Quando nada acontece Kathryn Nicolai oferece uma forma saudável para sossegar a mente antes de dormir através do apelo intemporal das histórias de adormecer, numa versão para adultos. As histórias acontecem dentro e de uma cidade fictícia, cada uma revelando pequenos e doces momentos de alegria que se encontram no lugar-comum. À medida que os narradores sem nome e sem género contam os seus dias, evocam os distintos confortos oferecidos por cada uma das quatro estações e gentilmente acalmam o leitor até o sono. Desde celebrar a natureza e se deleitar com a alegria, ou ficar sozinho em casa, até o prazer de se perder nas estantes da biblioteca ou escolher o melhor tomate na feira, este tesouro tem algo para todos.

Também encontrará dezasseis novas histórias nunca antes apresentadas no podcast Nothing Much Happens, junto com ilustrações, receitas e meditações. Com décadas de experiência como professora de meditação e ioga, Kathryn Nicolai cria um mundo para entrar, um mundo rico em experiências sensoriais que silenciosamente ensina a atenção plena e autocompaixão, acalma a ansiedade e cria hábitos sólidos para um bom sono.

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Opinião

Quando Nada Acontece, de Kathryn Nicolai, captou imediatamente a minha atenção, inicialmente por ser um livro muito bonito e depois porque achei a sua premissa incrível, um livro com histórias para adormecer para adultos. Um livro com o objectivo de nos dar sono pode parecer estranho, mas atendendo ao nosso quotidiano em constante sobressalto, este livro, que nos faz meditar de uma forma diferente, tem sido uma companhia assídua quando preciso de relaxar.  

Quando Nada Acontece chegou cá a casa em Dezembro, e agradeço à Suma de Letras por me ter cedido um exemplar. A verdade é que não é um livro para ser lido de seguida, mas sim um livro para nos acompanhar e que, por isso, tem estado na minha mesinha de cabeceira sempre pronto para me dar um ombro amigo.

Kathryn Nicolai conta-nos histórias em que realmente nada acontece, alguém regressa a casa, alguém  vai às compras, alguém faz um chá. A autora relata a vulgaridade dos dias comuns, fala-nos da normalidade que às vezes não valorizamos, relembra-nos das pequenas coisas que nos passam despercebidas. De alguma forma, a autora aconchega-nos e embala-nos, porque quando estamos a ler estamos a viver o que nos é contado e somos transportados para um lugar de calma. As histórias acontecem dentro de uma cidade fictícia e as personagens, sem nome e sem género, tornam-se próximas exactamente por isso, por nos podermos por no seu lugar.

Felizmente não sofro de insónias pelo que não vos posso dizer se este livro funciona ou não nesse contexto, mas a sensação de calma e tranquilidade ao lê-lo é real.  

O livro é de uma estética irrepreensível , daqueles livros que queremos ter na estante e admirar e folhear de quando em vez! Fiquei curiosa quanto ao podcast que deu origem a este livro e ouvi alguns episódios e recomendo que o façam. Ao longo das páginas de Quando Nada Acontece podem contemplar ilustrações, conhecer receitas e meditações, tudo para tentar nos ensinar os benefícios da  atenção plena.

Um livro que considero um óptimo presente!  

Nenhuma descrição disponível.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Opinião "A Menina Silenciosa", Hjorth e Rosenfeldt

 Sinopse:

"O 4º VOLUME DA SAGA SEBASTIAN BERGMAN

Suécia. Uma bonita casa branca, de dois andares. Dentro, uma família brutalmente assassinada - mãe, pai e duas crianças pequenas, mortos a tiro, em plena luz do dia. E o assassino escapou. Sebastian Bergman, com o Departamento de Investigação Criminal, tenta deslindar o crime, mas, com o principal suspeito morto, está num beco sem saída. Até que descobre que há uma testemunha do crime.
Uma menina, Nicole, viu tudo e fugiu, assustada. Quando a encontram, descobrem que o trauma do que viu a deixou totalmente muda, comunicando apenas através de caneta e papel. Os seus desenhos revelam um facto convincente e inescapável: ela viu o assassino. Bergman fica obcecado com o desafio de romper a parede de silêncio de Nicole. Enquanto isso, o assassino está apostado em garantir que ela fique calada."


Opinião:

Quando iniciamos o quarto livro de uma saga já sabemos de alguma forma como vai ser a leitura. Não o conteúdo da história, mas a sua forma. Neste caso em particular já esperava que fosse uma leitura intensa, que me ia prender às páginas e me deixar ansiosa por saber o seu desfecho. Efetivamente este quarto livro cumpriu!

A história desenrola-se numa pequena cidade, mas que esconde grandes segredos, e desta vez a equipa enfrenta um desafio maior pois não pode contar com um dos seus elementos. O mistério vai-se desenrolando de forma rápida, com capítulos que nos deixam sempre a querer mais. Além disso, as características da vítima principal, heróica e inteligente, fazem com que o nosso espírito protetor seja estimulado ao máximo e precisamos de saber o que lhe vai acontecer.
 
Contudo, nem só do mistério se faz a história. Cada vez mais entramos no domínio da vida pessoal das personagens, tornando-se cada vez mais este o mistério principal e que, por vezes, até ultrapassa o enigma do crime que está a ser investigado. Apesar de isto criar uma maior ligação às personagens, o que nos dá ainda mais vontade de prosseguir na leitura da série, retira por vezes alguma atenção da ação principal tornando o seu desenvolvimento mais simples, dando primazia ao desenvolvimento da vida pessoal dos membros da equipa da Riskmord. 

Este é mais um livro da série Sebastian Bergman que leva nota muita positiva e que convence a seguir na descoberta de novos mistérios e também como seguirá a vida das personagens principais. 



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Opinião" O Jardim das Borboletas", Dot Hutchison


Nunca a beleza foi tão assustadora

Sinopse

"Perto de uma mansão isolada, encontra-se um jardim com flores exuberantes, árvores frondosas e... uma coleção de preciosas borboletas: jovens mulheres sequestradas e tatuadas para se parecerem com esses belos insectos.


Quando o jardim é descoberto pela Polícia, Maya, uma das vítimas, ainda se encontra em choque e o seu relato está cheio de fragmentos de episódios arrepiantes, no limite da credibilidade.
O que esconderão as suas meias palavras?"


Opinião


Comecei a ler O Jardim das Borboletas sem muitas expectativas. Achei o nome, a capa e a sinopse interessantes, e como gosto muito do género decidi que era uma boa leitura para fazer em Agosto, em tempo de praia.

Contudo, o que pensei que seria uma simples leitura de Verão acabou por se tornar uma viagem frenética até ao final do livro, que acabei por ler num dia!

Começamos a história pelo fim. O criminoso já foi apanhado, as vítimas estão a recuperar, exceto uma, que se encontra na esquadra a ser questionada. E a história é-nos contada através do relato desta vítima, vamos alternando entre as suas memórias e as conversas com os investigadores. Ficamos a conhecer não só a sua vida durante o tempo em que foi vítima, mas também o seu passado, o que nos permite perceber o seu comportamento em toda a situação que viveu.

Além disso, um aspeto que me agradou foi que a autora não tentou embelezar nem romantizar alguns pormenores. Define bem o que é errado e o que não é, quais as ligações que devemos valorizar e manter e aquelas que apenas são criadas por uma questão de sobrevivência.

Sendo assim, se querem um livro que vos prenda a cada linha e que vos faça perder a noção do tempo peguem neste O Jardim das Borboletas que ele cumpre o propósito.

Para aqueles que desejem continuar neste mundo de Dot Hutchison, fiquem sabendo que este livro é o primeiro de uma série, mas os seguintes não foram editados em Portugal.
 
Por fim gostaria de agradecer à Suma de Letras pela oferta do exemplar para leitura.


                                                     

terça-feira, 5 de maio de 2020

Opinião " O Homem Ausente", Michael Hjorth

 O Homem Ausente

Sinopse

“Nas montanhas de Jämtland, na Suécia, são encontrados seis corpos. Mais precisamente, seis esqueletos. Dois deles de crianças. Os corpos foram enterrados há muito tempo. E para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê.

No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais.

Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.” 

Opinião

A saga de Sebastian Bergman não me convenceu logo de início. Comecei a leitura do primeiro livro um pouco desconfiada deste novo estilo e forma de contar a história, assim como do tipo de personagens. Contudo, cada vez ficava mais curiosa com a evolução das histórias e acima de tudo com os seus protagonistas principais.

Assim, neste terceiro livro a leitura foi ávida, com a curiosidade sempre acesa sobre qual seria o próximo passo das personagens principais e qual seria o seu raciocínio para descobrir a causa deste homicídio.

Com capítulos curtos que nos impelem a uma leitura compulsiva, fiquei colada às páginas para perceber as motivações que levaram ao crime, e, acima de tudo, a ligação entre as diferentes histórias que vão sendo contadas, de tal forma que sentimos que estamos a construir um puzzle, cuja imagem nos será revelada apenas no fim.

Além disso, uma parte muito interessante é ver o caminho percorrido pelos protagonistas. Os passos que Sebastian toma para se tentar aproximar de Vanja, muitas vezes cego pelo seu egoísmo de alcançar os seus objetivos, causa no leitor uma vontade de levar as mãos à cabeça! Esta personagem consegue de alguma maneira nos prender e cativar, mas tem mais falhas, talvez, do que qualquer uma das outras personagens.

Portanto, está claro para mim que esta saga não pode deixar de estar incluída na minha lista de policiais a seguir. O Homem Ausente cumpre todos os objetivos que se espera de um livro deste género, a narrativa é viciante, cativante e uma excelente forma de desligar do dia-a-dia. 



segunda-feira, 23 de março de 2020

Opinião "P.S Eu Amo-te", Cecelia Ahern

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Algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar a sua alma gémea, mas não é o caso de Holly e Gerry. Conheceram-se quando eram estudantes mas sentem que se conhecem desde sempre. Foram mesmo feitos um para o outro. Cada um termina as frases do outro e, mesmo quando discutem, fazem-no a rir. Ninguém consegue imaginar um sem o outro.

Até que o inesperado acontece e Holly sente que não pode viver sem Gerry. Três meses depois da morte do amor da sua vida, Holly recebe um pacote misterioso. Gerry deixou uma série de cartas, uma para cada mês após a sua morte, nas quais, com ternura, sabedoria e humor, a encoraja a seguir em frente.

Holly perceberá, carta após carta, que a vida é para ser vivida... e que tudo pode ser muito mais bonito se houver um anjo que nos faça companhia.

Uma história de amor eterna e inesquecível que conquistou milhões de leitores em todo o mundo e continuará a chegar ao coração das novas gerações de leitores. Porque é sempre tempo de uma história de amor verdadeiro.

Opinião

P.S - Eu amo-te, de Cecelia Ahern, é já considerado um clássico. Foi um sucesso internacional sem precedentes e a adaptação cinematográfica ainda lhe deu mais visibilidade. Com a recente publicação da sequela, A Última Carta, a Suma de Letras fez uma nova edição deste maravilhoso livro. Agradeço à editora por o ter feito chegar até mim e me ter proporcionado uma leitura tão ternurenta e emotiva.

A premissa de P.S - Eu amo-te é simples, Gerry, o marido de Holly, a nossa protagonista, morre devido a um tumor cerebral. O casal era inseparável, almas gémeas, daquelas que são capazes de completar frases e ler pensamentos. Gerry deixou a Holly um conjunto de cartas mensais que a ajudam a fazer o processo de luto e a seguir em frente, aos poucos e muito devagarinho. A vida de Holly passa a ser comandada pelos conselhos do seu falecido marido. Ok, é um bocadinho creepy mas vai funcionando.

Gosto de livros que nos falam sobre a perda; é algo que, como qualquer desgraça, nos une. Sentimos o mesmo ainda que com a subjectividade inerente a cada uma das nossas personalidades, e avançamos em função dos nossos mecanismos de coping, do apoio externo que recebemos, enfim, reagimos consoante aquilo que somos e as circunstâncias que nos rodeiam.

Este foi um livro que me emocionou logo no início, fez-me ficar de lágrimas nos olhos ao contemplar a Saudade imensa e o sofrimento que transbordava de Holly, depois a leitura abrandou um pouco, o ritmo tornou-se mais lento provavelmente para nos fazer sentir a demora no coração de Holly, para nos fazer ver que o luto leva tempo. Recuperei de novo a velocidade de leitura e mergulhei na história e nas suas personagens até ao final, o qual não me desiludiu e era o único possível.

Holly vivia para Gerry, e portanto quando o perdeu sentiu-se completamente vazia, o que me fez pensar numa máxima que tento impor na minha vida – equilíbrio é tudo – devemos tentar ser completos nas demais esferas da nossa vida, na dimensão profissional e amorosa, manter os amigos por perto, fazer o que gostamos. Quando uma das partes se desmoronar sabemos que temos sempre por onde escapar. Porque não acontece só aos outros e somos nós os outros de alguém.

O estilo de Cecelia Ahern é simples e cuidado, vão apreciar a leitura fácil e rápida de um livro que não deixa de ser profundo e tocante. Recomendo a quem gostar de romances e drama, é um bom livro e que vos faz querer abraçar aqueles que amam, enquanto há tempo.

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Fiquei com vontade de rever o filme, que vi há vários atrás, e de ler a sequela A Última Carta.
 

Podem ler a opinião da Rosana Aqui.


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Vencedor passatempo de S. Valentim - Suma de Letras

Aqui fica o resultado do nosso passatempo de S. Valentim!!!


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Isabel Fernandes

A vencedora irá receber um email da nossa parte. Desejamos-lhe um boa viagem literária.

Boas viagens, 

Bloguinhas

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Passatempo de S. Valentim - Suma de Letras

Com o apoio da Suma de Letras temos o livro P.S Eu Amo-te para vos oferecer!💕



Para quem ainda não leu este romance é uma oportunidade que não podem perder! A aguardada sequela deste sucesso internacional, A Última Carta, saiu este mês nas livrarias! Portanto, está na altura de ler ou reler este livro que é já um clássico.

Sinopse

O VERDADEIRO AMOR NUNCA MORRE

Algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar a sua alma gémea, mas não é o caso de Holly e Gerry. Conheceram-se quando eram estudantes mas sentem que se conhecem desde sempre. Foram mesmo feitos um para o outro. Cada um termina as frases do outro e, mesmo quando discutem, fazem-no a rir. Ninguém consegue imaginar um sem o outro.

Até que o inesperado acontece e Holly sente que não pode viver sem Gerry. Três meses depois da morte do amor da sua vida, Holly recebe um pacote misterioso. Gerry deixou uma série de cartas, uma para cada mês após a sua morte, nas quais, com ternura, sabedoria e humor, a encoraja a seguir em frente.

Holly perceberá, carta após carta, que a vida é para ser vivida... e que tudo pode ser muito mais bonito se houver um anjo que nos faça companhia.

Uma história de amor eterna e inesquecível que conquistou milhões de leitores

em todo o mundo e continuará a chegar ao coração das novas gerações de leitores. Porque é sempre tempo de uma história de amor verdadeiro.

a Rafflecopter giveaway

As participações são válidas até ao dia de S.Valentim a 14 de Fevereiro de 2020. Leiam atentamente as regras de participação. Se não estiverem de acordo com as regras de participação, por favor não participem. Todas as regras estão de acordo com o estipulado com as parcerias. Todos são livres de participar com as suas páginas pessoais. Os vencedores serão contactados por email.

Regras de Participação:
1. Apenas será permitida uma participação por pessoa/email.
2. Para participar é obrigatório ser seguidor do blogue Bloguinhas Paradise.
3. Para participar é obrigatório colocar "gosto" na página do Facebook de Bloguinhas Paradise.
4. Para participar é obrigatório colocar "gosto" na página de Facebook da Suma de Letras.
5. Cada participante pode conseguir 2 entradas extra partilhando este post numa rede social à escolha, em modo público.
6. Cada participante pode conseguir 1 entrada extra tornando-se seguidor da página do Instagram do Bloguinhas Paradise.
7. O vencedor será determinado aleatoriamente.
8. Neste passatempo são aceites apenas participações de residentes em Portugal.
9. Nem o blog nem as editoras se responsabilizam por eventuais extravios. 

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Na caixa de correio

Prometi que não comprava livros em 2020, e o mês de Janeiro já terminou por isso só faltam 11 meses de sacrifício. Ainda assim, chegaram cá a casa alguns livrinhos.

Agradecemos à Alma dos Livros, à Saída de Emergência e à Suma de Letras por nos enviarem estas novidades incríveis!

O Rouxinol de Kristin Hannah foi um presente 💖📚🎁

Querem ler algum? 





segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Opinião "1793", Niklas Natt och Dag

Sinopse

1793, Estocolmo. Quatro anos após a tomada da Bastilha e mais de um ano depois da morte de Gustavo III da Suécia, as guerras estrangeiras esvaziaram os tesouros e a nação é governada com mão de ferro pelo senhor do reino. Na esteira do falecimento do velho rei, a confiança transformou-se num bem escasso. A paranóia e as conspirações sussurradas abundam em todos os cantos. Uma promessa de violência estala no ar enquanto os cidadãos comuns se sentem cada vez mais vulneráveis aos caprichos dos que estão no poder.

Quando Mickel Cardell, um ex-soldado aleijado e ex-guarda nocturno, encontra um corpo mutilado flutuando no lago malcheiroso da cidade, sente-se compelido a dar um enterro condigno ao homem não identificado. Para Cecil Winge, um brilhante advogado que é também detective consultor na Polícia de Estocolmo, um corpo sem braços, pernas ou olhos é um enigma formidável e uma última oportunidade de acertar as coisas antes de perder a sua batalha com a morte. Juntos, Winge e Cardell vasculham Estocolmo para descobrir a identidade do corpo, encontrando o lado sórdido da elite da cidade.

No seu romance de estreia, 1793, Niklas Natt och Dag pinta um retrato convincente do final do século XVIII em Estocolmo. Através dos olhos dos diferentes narradores, o verniz em pó e a pintura da época são retirados para revelar a realidade assustadora, mas fascinante, escondida além dos factos secos dos textos de História.

Com um pé firmemente cravado na tradição literária e outro na literatura de suspense, Natt och Dag cria um género inteiramente novo de thriller histórico sugestivo e realista. Retrata a capacidade de se ser cruel em nome da sobrevivência ou da ganância — mas também a capacidade para o amor, a amizade e o desejo de um mundo melhor.


Opinião

1793, romance de estreia de Niklas Natt och Dag, fenómeno editorial nomeado para vários prémios e vencedor de outros tantos, é um thriller histórico que retrata Estocolmo no final do século XVIII. Andava muito curiosa com este livro e a Suma de Letras respondeu carinhosamente ao meu apelo, como aliás sempre faz, e enviou-me este livro sui generis.

1793 é um livro diferente, com um clima que me fez lembrar O Perfume, de Patrick Süskind, por apelar muito aos sentidos, por ser visceral e repugnante, mas simultânea e infelizmente ser genuinamente um reflexo da podridão humana.

Mickel Cardell, guarda, ex-soldado, sofrendo a dor fantasma de um braço perdido em esforços bélicos, encontra um cadáver macabramente mutilado flutuando num lago da cidade. Cecil winge, um homem da razão, um advogado incorruptível que tenta perceber os seus criminosos, e também membro honorário da polícia, é convidado a tentar desvendar este mistério assombroso, ao mesmo tempo que luta contra o relógio tentando enganar o cronómetro da morte; tuberculoso, é entre os ataques de tosse e golfadas de sangue que cria uma espécie de amizade com Cardell, juntos procuram a resposta para o enigma do homem encontrado sem braços, pernas, línguas ou olhos, metodicamente removidos e de forma espaçada.

(Engraçado ver a resolução de um crime sem recolha de provas forenses ou análises de DNA!)

A narrativa está dividida em quatro partes sendo que a primeira e a última se focam nestes nossos dois protagonistas. Os capítulos centrais dão-nos a conhecer Kristofer Blix, um pateta alegre com sonhos mas com azar, muito azar, e Anna Stina, uma rapariga forte e destemida, condenada injustamente por um crime que não cometeu. As suas lastimáveis vidas são usadas por Niklas Natt och Dag para nos dar um retrato fiel de como as pessoas viviam na penúria, lutando para sobreviver nas ruas fedorentas, escuras, sujas e frias, repletas de crueldade, morte, doença, fome, escravização, corrupção e injustiça fruto da grande instabilidade política vigente.

Este não é um livro para pessoas fofinhas, é um livro violento, macabro, entre o gore e o noir, que nos transporta para um cidade fria, mal-cheirosa, onde reina a devassidão e o desespero, um autêntico purgatório, onde os laivos de Amor e Amizade existem, mas têm de ser procurados com muito afinco. É criada uma atmosfera tão tensa que nos vemos obrigados a inspirar fundo várias vezes. Numa sociedade destituída de valores, como aquela que nos é apresentada, a vida humana não vale muito e os mais poderosos têm carta-branca para todo tipo de atrocidades.

Reconheco a Niklas Natt och Dag um imenso e exaustivo trabalho de investigação e lamento que eu seja uma nulidade em cima de uma nódoa no que diz respeito a factos históricos, e por isso sinto que não apreciei em pleno tudo de bom que este livro tem. Algumas descrições de espaços foram-me difíceis de imaginar o que ocasionalmente quebrou o ritmo de leitura.

A nível gráfico só um reparo quanto ao tamanho de letra que sendo muito pequeno torna a leitura cansativa o que no início me fez demorar a avançar.

Já acabei de ler 1793 há alguns dias e ainda não sei se o final me agradou totalmente, mas sabemos que um livro é bom quando continuamos a pensar nele e a remoer e a digerir sobre as vidas que ele nos deu a conhecer .

A Amizade entre Winge e Cardell e a determinação da Anna Stina são o efeito de tyndall a entrar por um lugar há muito emergido nas trevas. A Esperança personifica-se nestes protagonistas num livro que nos que nos deixa tão atónitos durante a leitura que parece que perdemos o discernimento para julgar o certo e o errado.

Um grande livro, uma leitura perturbadora e viciante. Visceral e sangrento, um thriller memorável!

 

domingo, 8 de dezembro de 2019

Passatempo de Natal 2019 - Suma de Letras

Com o apoio da Suma de Letras temos os livro Uma Gaiola de Ouro e O carrasco para vos oferecer! 
Serão escolhidos 2 vencedores!

Sinopse

A inspectora-chefe Emily Baxter é convocada para uma reunião com dois agentes americanos – a agente especial Elliot Curtis, do FBI, e o agente especial Damien Rouche, da CIA – que lhe mostram fotografias do mais recente homicídio: um cadáver contorcido numa posição familiar, pendurado na ponte de Brooklyn, com a palavra “ISCO” esculpida no peito. Mediante a pressão dos meios de comunicação social, Baxter recebe ordens para ajudar na investigação e acaba por ter de visitar outro local de crime, descobrindo a mesma palavra esculpida no peito da vítima e, no peito do assassino, também morto, a palavra “FANTOCHE”. À medida que, nos dois lados do Atlântico, a espectacularidade e crueza dos homicídios aumenta, a equipa tenta desesperadamente apanhar os culpados. A única esperança é descobrir a quem se destina o “ISCO” e como são escolhidos os “FANTOCHES”, mas, acima de tudo, quem está a puxar as cordas. 




Sinopse 

Uma história dramática sobre fraude, redenção e vingança.

Aparentemente, Faye parece ter tudo. Um marido perfeito, uma filha que muito ama e um apartamento de luxo na melhor zona de Estocolmo. No entanto, algumas memórias sombrias da sua infância em Fjällbacka assombram-na e ela sente-se cada vez mais como se estivesse presa numa gaiola de ouro.

Antes de desistir de tudo pelo marido, Jack, era uma mulher forte e ambiciosa. Quando ele a engana, o mundo de Faye desmorona-se e ela tudo perde, ficando completamente devastada. É então que decide retaliar e levar a cabo uma cruel vingança…

Uma Gaiola de Ouro é um romance destemido sobre uma mulher que foi usada e traída, até tomar conta do próprio destino.



a Rafflecopter giveaway

As participações são válidas até ao dia de Reis a 6 de Janeiro de 2020Leiam atentamente as regras de participação. Os vencedores serão contactados por email. 

Regras de Participação:
1. Apenas será permitida uma participação por pessoa/email.
2. Para participar é obrigatório ser seguidor do blogue Bloguinhas Paradise.
3. Para participar é obrigatório colocar "gosto" na página do Facebook de Bloguinhas Paradise.
4. Para participar é obrigatório colocar "gosto" na página de Facebook da Suma de Letras.
5. Cada participante pode conseguir 2 entradas extra partilhando este post numa rede social à escolha, em modo público.
6. Cada participante pode conseguir 1 entrada extra tornando-se seguidor da página do Instagram do Bloguinhas Paradise.
7. O vencedor será determinado aleatoriamente.
8. Neste passatempo são aceites apenas participações de residentes em Portugal.
9. Nem o blog nem as editoras se responsabilizam por eventuais extravios. 

sábado, 31 de agosto de 2019

Novidade Suma das Letras - Penguin Random House

Mentiras Consentidas, Hjorth & Rosenfeldt


Série Sebastian Bergman com 4 milhões de exemplares vendidos



Sobre o livro:

Os dias de Sebastian Bergman na Unidade de Homicídios terminaram e agora passa o tempo a dar palestras e a escrever livros. Após os eventos do caso de “A menina silenciosa”, não tem notícias da sua filha Vanja há meses e a única pessoa com quem tem contato esporádico é Úrsula.

Vanja também não está na Unidade: agora trabalha como investigadora criminal em Uppsala. Desde o mês passado, está a investigar uma série de agressões contra mulheres. Quando uma das vítimas morre, a Unidade de Homicídios assumirá o caso e, muito em breve, também o Sebastian Bergman.

Reunida, a equipa deve deixar de lado os seus problemas pessoais e conflitos para capturar o violador brutal que continua a assustar Uppsala. Tudo fica complicado quando as pistas indicam que as vítimas não foram selecionadas aleatoriamente. Mas qual é a ligação entre elas?


O que diz a imprensa:

«Este novo caso manterá os leitores a tentar adivinhar. Hjorth e Rosenfeldt tornam o jogo
psicológico simplesmente elegante. Bergman continua a irritar e fascinar.» 
Gooi & Eemlander,
Holanda

«Este novo volume é tão brilhante quanto os anteriores. Cheio de suspense desde a primeira página, um enredo cheio de surpresas e personagens muito bem construídos.»
Litteratursiden, Dinamarca

«Hjorth e Rosenfeldt só conseguem escrever romances policiais surpreendentes e
emocionantes.» 
Neue Westfälische, Alemanha

«Os fãs leram estas páginas de uma só sentada. E um conselho: devem ler esta série
cronologicamente!» 
Neue Presse, Alemanha



Sobre os autores:

Hans Rosenfeldt nasceu em 1964 em Boräs. Trabalhou como tratador de leões- marinhos, foi motorista, professor e actor até 1992, quando começou a escrever para a televisão. Escreveu guiões para mais de vinte séries e já foi apresentador de programas de rádio e televisão. É o criador da série sueca de maior sucesso –a premiada série policial Bron («The Bridge»), reproduzida em mais de 170 países e com remakes nos EUA, com o mesmo nome, e em França («The Tunnel»).

Michael Hjorth nasceu em 1963 em Visby. Sempre adorou filmes e livros e é hoje um dos guionistas e produtores mais talentosos da Escandinávia. É um dos fundadores da produtora de sucesso Tre Vanner, responsável pela primeira comédia de grande sucesso da Suécia, assim como por alguns dos guiões dos filmes da série Wallander de Henning Mankell.

Mentiras Consentidas (nas livrarias a 3 de Setembro)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

sábado, 27 de outubro de 2018

Opinião " Anna e o Homem-Andorinha", Gabriel Savit

Sinopse

"Uma história sobre a perda da inocência perante a tragédia.

Cracóvia, 1939. Um milhão de soldados marcham e mil cães ladram. Este não é um lugar para crescer. 
Anna tem apenas sete anos no dia em que o alemães levaram o seu pai, professor de Linguística, durante a purga de intelectuais na Polónia. Está sozinha quando encontra o Homem-Andorinha, um astuto trapaceiro, alto e estranho, com mais de um ás na manga; um impostor que consegue até que os soldados com quem se cruza só vejam aquilo que ele quer que vejam.

O Homem-Andorinha não é o pai de Anna - ela sabe-o bem -, mas também sabe que, como o seu pai, está em perigo e, também como o seu pai, tem o dom das línguas: fala russo, polaco, alemão iídiche e a linguagem dos pássaros. Quando o misterioso indivíduo consegue que uma bela andorinha lhe pouse na mão para que Anna deixe de chorar, a menina fica encantada. E decide segui-lo até onde ele for. 
Ao longo da viagem, Anna e o Homem-Andorinha escaparão a bombas e a soldados e também farão amigos. Mas, num mundo louco, tudo pode ser um perigo. Também o Homem-Andorinha."


Opinião

Começo por agradecer à Suma de Letras pela amabilidade ao ceder um exemplar do livro Anna e Homem-Andorinha ao Bloguinhas Paradise

Quer a sinopse quer as críticas que li, previamente a ter nas mãos este romance, despertaram em mim alguma curiosidade, fecundando-se assim uma pequena expectativa que foi, rapidamente, defraudada. 

Gabriel Savit dá-nos a conhecer Anna, uma criança de sete anos, e o Homem-Andorinha, um sui generis indivíduo; juntos formam uma peculiar dupla que viaja na penumbra da Segunda Guerra Mundial. Não consegui estabelecer ligação com nenhum deles, por serem tão insólitos que a falta de verosimilhança criou por si só um distanciamento. 

Anna e Homem-Andorinha é um obra aborrecida, o desenrolar lento da narrativa alia-se a uma sucessão de desconexos acontecimentos causando no leitor uma desconfortável confusão. A narrativa é nos entregue através dos olhos de Anna e, ainda que perceba essa escolha, a perspectiva que temos do que está a acontecer é demasiado infantil para criar um impacto. 

A escrita do autor é simples, sem floreados, o que não seria um problema se ele não escrevesse completamente alheado do conceito de figuras de estilo, tendo em conta a atrocidade que comete com o frequente emprego de metáforas que acaba por explicar. 

O autor parece ter uma vontade desenfreada de fazer erguer um livro de culto ao usar como palco um tema propício a isso, mas que igualmente já foi muito desgastado em inúmeras páginas de livros mais ou menos interessantes, pelo que seria necessária uma base mais sólida e uma mestria para alcançar tal aspiração, que talvez não fosse possível na estreia de Gabriel Savit. 

Apesar do tédio frequente, concluí a leitura para chegar a um final que também não me convenceu. Embora tenha sido um livro que não me comoveu, parece ter tido esse efeito em muitos leitores, provavelmente por exaltar a perda da inocência e da fantasia da infância num mundo bombardeado por crueldade e tragédia. 

Ressalvo, porém, a tentativa bonita de ser um elogio ao que realmente importa, mesmo em situações limite, a Amizade, o Amor e a Felicidade das pequenas coisas podem e devem prevalecer.


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Novidades Suma de Letras - Jeannette Walls, Graham Moore

"O Castelo de Vidro", Jeannette Walls

Sinopse

Um fabuloso testemunho sobre como sobreviver numa família obstinadamente pobre, excêntrica e severamente disfuncional. Uma notável, comovente e profundamente humana lição de vida!

Durante duas décadas, Jeannette Walls, uma conhecida jornalista nova-iorquina, bonita, brilhante e bem sucedida, escondera as suas raízes. Crescera com pais cujos ideais e inconformismo foram ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição para eles e para os filhos. Rex e Rose Mary Walls tiveram quatro filhos. No princípio, viviam como nómadas, mudando de uma cidade para a outra, habitando velhos armazéns abandonados ou acampando nas montanhas.
Jeannette, as duas irmãs e o irmão tinham de sobreviver sozinhos, tentando arranjar comida, limpando a casa e encorajando os pais a trabalhar, enquanto se amparavam mutuamente e procuravam dar alguma normalidade à vida errática a que eram forçados.
Mas, ao contrário do que se poderia pensar, a história narrada em O Castelo de Vidro não é uma história infeliz. Contada sem dramatismo, é uma história de triunfo sobre a adversidade, mas também uma narrativa comovente sobre o amor incondicional por uma família que, não obstante as suas profundas falhas, lhe deu a firme determinação para construir uma vida bem sucedida.

ISBN: 9789896652456 
Edição ou reimpressão: 06-2017
Dimensões: 151 x 229 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 400


Sobre a Autora

Jeanette Walls nasceu e cresceu no estado da Virgínia Ocidental e é, há mais de duas décadas, jornalista da MSNBC. Vive em Nova Iorque e Long Island e é casada com o escritor John Taylor. Trabalhou anteriormente em várias publicações, incluindo a Esquire, o USA Today e a New York Magazine.



"A Luz da Noite", Graham Moore

Sinopse

Nova Iorque, 1888. Lâmpadas a gás piscam ainda nas ruas da cidade, mas o milagre da luz elétrica está a nascer. Um jovem advogado sem experiência, Paul Cravath, aceita um caso que parece impossível de ganhar. O cliente de Paul, George Westinghouse, foi processado por Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica, que defenderá a sua patente com unhas e dentes. Mas, então, quem inventou a lâmpada e detém o direito de iluminar a América? Este caso abre o caminho a Paul para o mundo inebriante da alta sociedade - as brilhantes festas no Gramercy Park Mansions e as relações mais insidiosas feitas à porta fechada. Ao mesmo tempo, coloca-o também no caminho de Nicola Tesla, o excêntrico e brilhante inventor, e de Agnes Huntington, uma cantora de ópera e uma artista impecável tanto dentro como fora de cena. Edison é um astuto e perigoso inimigo com vastos recursos à sua disposição - espiões privados, meios de comunicação do seu lado e o apoio financeiro de J.P. Morgan. Mas este desconhecido advogado partilha com o seu famoso adversário uma compulsão por vencer, custe o que custar. A história fala desta luta, mas Graham Moore, o famoso guionista o oscarizado O Jogo da Imitação, conta-a com tal pormenor que parece que também nós estamos ali, entre fórmulas matemáticas e cabos, nas grandes festas de Nova Iorque, assistindo em exclusivo a um espetáculo onde brilha a luz e a inteligência.

ISBN: 9789896652876 

Edição ou reimpressão: 07-2017
Dimensões: 151 x 229 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 488


Sobre o Autor

Graham Moore, escritor de sucesso e realizador, vive em Los Angeles. O seu guião de “O Jogo da Imitação”, para além de vencer o Óscar de melhor guião adaptado, foi nomeado para um BAFTA e um Globo de Ouro. O Homem que Matou Sherlock Holmes foi o primeiro romance de Graham Moore, traduzido para 15 línguas. Foi considerado “sublime, inteligente e delicioso” pelo The New York Times, “elucidado e entretido” pelo Los Angeles Times, e recebeu muitas outras críticas positivas nos diferentes países onde foi publicado.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Novidades Suma de Letras - Grupo Penguin Random House - "Valéria ao Espelho", Elísabet Benavent

Sinopse:

"Váléria está imersa num turbilhão de emoções.
Valéria acaba de publicar o seu romance e tem medo das críticas.
Valéria está a divorciar-se de Adrián e não está a ser fácil.
Valéria não sabe se quer um relacionamento com Vítor.
E enquanto Valéria teme, chora, desfruta, sonha ...
... Lola não sabe o que fazer com Sérgio. Sente-se sozinha.
... Carment despediu-se e luta por compreender Borja, seu namorado e antigo colega de trabalho.
... E Nerea acorda todos os dias com enjoos."
 
ISBN: 978-989-6652-883
Nº Páginas: 408
 

Sobre a autora:

"Elísabet Benavent (Valência, Espanha, 1984) é licenciada em Comunicação Audiovisual pela Universidade Cardenal Herrera CEU de Valencia e metre em Comunicação e Arte pela Universidade Complutense de Madrid. A sua paixão é a escrita. A publicação dos seus livros é um fenómeno editorial e um sucesso de crítica e vendas, com mais de 600 000 exemplares vendidos só em Espanha. Os direitos de tradução foram vendidos a mais de 6 países. Para além de dedicar-se à escrita para alimentar a impressionante legião de fãs, também colabora com a revista feminina Cuore. Nos Sapatos de Valeria se autopublicou na Amazon e em pouco tempo conquistou milhares de leitores e se colocou nos primeiros lugares das listas de mais vendidos de ficção."
 
 
 
Para mais informações, consulte o facebook da Suma de Letras aqui.


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Opinião "A Rapariga de Antes", JP Delaney

Sinopse

'«Por favor, faça uma lista de todos os bens que considera essenciais na sua vida.»

O pedido parece estranho, até intrusivo. É a primeira pergunta de um questionário de candidatura a uma casa perfeita, a casa dos sonhos de qualquer um, acessível a muito poucos. Para as duas mulheres que respondem ao questionário, as consequências são devastadoras.



EMMA: A tentar recuperar do final traumático de um relacionamento, Emma procura um novo lugar para viver. Mas nenhum dos apartamentos que vê é acessível ou suficientemente seguro. Até que conhece a casa que fica no n.º 1 de Folgate Street. É uma obra-prima da arquitectura: desenho minimalista, pedra clara, muita luz e tectos altos. Mas existem regras. O arquitecto que projectou a casa mantém o controlo total sobre os inquilinos: não são permitidos livros, almofadas, fotografias ou objectos pessoais de qualquer tipo. O espaço está destinado a transformar o seu ocupante, e é precisamente o que faz…

JANE: Depois de uma tragédia pessoal, Jane precisa de um novo começo. Quando encontra o n.º 1 de Folgate Street, é instantaneamente atraída para o espaço —e para o seu sedutor, mas distante e enigmático, criador. É uma casa espectacular. Elegante, minimalista. Tudo nela é bom gosto e serenidade. Exactamente o lugar que Jane procurava para começar do zero e ser feliz. Depois de se mudar, Jane sabe da morte inesperada do inquilino anterior, uma mulher semelhante a Jane em idade e aparência. Enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu, Jane repete involuntariamente os mesmos padrões, faz as mesmas escolhas e experimenta o mesmo terror que A Rapariga de Antes.' - in Goodreads


Opinião

(Para não quebrar a série, eis mais um livro para a minha colecção: "Personagens ricas em psicopatologia!")

Emma e Jane são as co-protagonistas deste romance, semelhantes apenas no aspecto físico e na sua atracção pela residência do número 1 de Folgate Street. Emma é uma jovem emocionalmente instável e com traços de personalidade difíceis, que se muda para a referida casa com o namorado para fugir a uma memória traumática. Por sua vez, Jane é uma mulher mais madura e ponderada, mas que foge também a uma tragédia pessoal. Ambas são de imediato cativadas pelo excêntrico e anancástico Edward Monkford, arquitecto e proprietário da casa que ambas acabam por habitar, mas a relação com este evolui de maneira muito diferente.

A descrição do nº1 de Folgate Street e do seu ambiente é um dos aspectos mais interessantes do livro. Também o leitor se deixa entusiasmar e seduzir pelas possibilidades de uma casa que se modula àqueles que nela vivem. E, apesar de saber que não é um estilo que agrade a todos, também me atraía o minimalismo da criação de Monkford. E é um exercício interessante tentar responder às questões que este levanta.

Em relação às personagens, há um desequilíbrio muito claro na empatia que despertam no leitor. Emma, a titular "rapariga de antes", rapidamente mostra o seu lado mais perturbado, e o leitor atento consegue ler nas entrelinhas aquilo que a jovem esconde. Jane foi uma maior surpresa para mim, não desconfiei das suas motivações até ao final. Há, como em muitos dos livros de suspense, a previsibilidade do volte-face no final... mas Delaney consegue ainda assim fazer o vilão em destaque criar no leitor um cauteloso desconforto. Acompanha-nos a certeza de que Monkford é culpado de algo... o quê exactamente, não temos a certeza.

"A Rapariga de Antes" é uma leitura tão agradável como inquietante, ideal para fãs de mistério que gostem de explorar a psique das personagens.