Sinopse:

![]() |
ISBN: 978-989-711-219-5 Coleção: Dois Mundos Tradução: J. Teixeira de Aguilar Páginas: 448 Classificação Temática: Romance |
![]() |
Tradução: Maria Etelvina Santos ISBN: 978-989-711-236-2 Páginas: 96 Coleção: Dois Mundos Classificação Temática: Romance |
Um rapaz sueco desembarca na Califórnia, sozinho, sem um tostão no bolso e sem entender uma palavra de inglês. Confia que na costa oposta, em Nova Iorque, o seu irmão mais velho o espera, juntamente com as garantias de uma vida próspera e tranquila, e não lhe resta mais do que pôr-se a caminho, a pé. Durante esta longa viagem, esbarra com o fluxo de gente que procura no Oeste ouro e terras férteis, conhece naturalistas, criminosos, fanáticos religiosos, índios, homens das leis e das armas e, entre avanços e recuos, à medida que se torna um homem, torna-se também uma lenda. Com este que foi o seu romance de estreia, Díaz reconfigurou as convenções da ficção histórica, forçando um olhar sobre os estereótipos que povoam a nossa ideia de passado e os seus protagonistas. Ao longe anuncia um excecional autor.
Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, quando o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar, na corrente do Golfo, e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado. Com uma linguagem de grande simplicidade e força, Hemingway retrata nesta aventura poética a coragem humana perante as dificuldades e o triunfo alcançado apesar da perda. Comovente romance, obra-prima de maturidade de Hemingway, O Velho e o Mar recebeu o Prémio Pulitzer em 1953 e desempenhou um papel essencial na obtenção pelo seu autor, um ano mais tarde, do Prémio Nobel da Literatura.
Ernest Hemingway, Nobel da Literatura, figurava há muito tempo na minha mente como um autor a ser lido, e O Velho e o Mar era a obra pela qual nutria maior curiosidade.
Nesta pequena narrativa conhecemos Santiago, um velho pescador, que navega numa maré de azar estando há vários dias sem conseguir pescar nada. Até que finalmente um enorme peixe morde o isco e durante vários dias Salvador e o peixe debatem-se até haver um vencedor. Se acreditarmos que na vida há vencedores e vencidos. Mas será mesmo assim?
Hemingway fala-nos, nesta pequena aventura, da força humana perante a necessidade, da enorme solidão da velhice, do medo de vencermos e mesmo assim isso não ser suficiente e acabarmos apenas com o esqueleto das nossas vitórias. A vida é tão cheia de adversidades e de lutas para no final enfrentarmos a solidão, e todas as nossas as nossas conquistas perderem o valor inestimável que lhes tínhamos. O Velho e o Mar é assim um livro um pouco fatalista, que nos expõe uma visão com a qual podemos ou não concordar e podemos até lê-lo ignorando as entrelinhas e apreciando a simples luta de um velho pescador em alto mar.
Um clássico que vale a pena ler.