Opinião "O Regresso do Rei", J. R. R. Tolkien

Sinopse

A terceira e última parte da aventura épica de O Senhos dos Anéis.

Os exércitos do Senhor das Trevas estão a crescer e a reunir forças, à medida que a sua sombra maligna se espalha pela Terra Média. Homens, Elfos e Anões unem forças para combater Sauron e os seus aliados. Alheios ao que se passa, Frodo e Sam continuam na terra de Mordor na sua busca heroica para destruir o Anel do Poder e impedi-lo de cair nas mãos erradas.

Assim termina a obra-prima de J.R.R. TOLKIEN, iniciada em A Irmandade do Anel e As Duas Torres. Esta edição inclui os apêndices, índices e mapas detalhados da Terra Média.

Opinião

Com O Regresso do Rei chegamos ao fim deste épico de fantasia que é O Senhor dos Anéis, que inspirou tantos outros escritores neste género que é a fantasia. E é fácil perceber o porquê…

Por fim conhecemos o desfecho desta aventura e de todos os sacrifícios que os nossos heróis fizeram para conseguir para travar as forças do mal lideradas por Sauron. No entanto, ao longo do livro perdemos alguns personagens dos quais o autor nos fez gostar.

Tolkien criou um mundo épico no qual é sempre bom entrar, estar, regressar. Mostra-nos que através da força da amizade podemos ultrapassar obstáculos que parecem impossíveis e com a ajuda dos amigos tudo se consegue.

E, para tornar a obra ainda mais rica, no fim do livro temos um bónus com vários extras, incluindo algumas histórias antigas e outras posteriores aos eventos narrados nesta trilogia. Contamos ainda com uma cronologia completa dos acontecimentos mais importantes da terceira era. E mais algumas surpresas.

E agora surgiu uma vontade enorme de rever os filmes :)

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Opinião "Os Filhos de Húrin", J. R. R. Tolkien

Sinopse

O grande conto de Os Filhos de Húrin, que ocorreu durante o período lendário anterior ao de O Senhor dos Anéis.

Seis mil anos antes de o Anel ser destruído, a Terra-média vive debaixo da sombra do Senhor das Trevas Morgoth que habita na vasta fortaleza de Angband, no Norte. Os grandes guerreiros entre Elfos e Homens foram derrotados e tudo é desespero e escuridão. Mas, um novo líder surge, Túrin, filho de Húrin, que com o seu bando começa a virar a maré da guerra pela Terra-média.

Morgoth nutre um ódio visceral por Túrin e pela sua irmã Niënor, filhos de Húrin, o homem que ousou desafia-lo. Contra eles, Morgoth envia o seu servo mais formidável, Glaurung, um espírito poderoso na forma de um enorme dragão de fogo sem asas, numa tentativa de cumprir a maldição e destruir os filhos de Húrin, que lutam contra o seu destino.

Um clássico da obra de J.R.R. Tolkien, com edição do filho Christopher Tolkien, que acrescentou uma introdução e apêndices, e as magníficas ilustrações do artista Alan Lee.

Opinião

Os Filhos de Húrin é o terceiro grande conto publicado pela Planeta de Livros, que se passa na Terra Média. Os outros dois são Beren e Lúthien e A Queda de Gondolin. São histórias que se passam muito antes dos acontecimentos narrados em O Hobbit e em O Senhor dos Anéis. E como a editora gentilmente ofereceu um exemplar para leitura, opinião e divulgação, decidi começar por este.

Húrin era um homem com muitas virtudes, e quando desafiou Morgoth não lhe obedecendo, este pôs uma maldição nele e nos seus descendentes. E assim, ao longo da narrativa vamos descobrindo como foi a vida de Túrin e Nienor, seus filhos.

A história acompanha principalmente Túrin, o filho mais velho, que cedo teve que fugir da terra onde morava, encontrando refúgio com os elfos. Túrin, tal como o pai, é alguém com grande sentido de justiça e intrépido, que facilmente se destaca entre os seus pares. É um líder natural, mas está condenado a ser perseguido pela maldição colocada sobre o seu pai e os seus descendentes.

Trata-se de uma história com heroísmo, mas também cheia de tragédia, sempre de mão dada.

Christopher Tolkien, filho de J. R. R. Tolkien, pegou nos rascunhos do pai e editou e publicou esta obra. Segundo o próprio, o pai tinha um grande carinho pela personagem de Túrin. Trata-se por isso de um livro interessante para conhecermos com mais detalhe quem foram os filhos de Húrin, e como as suas vidas foram repletas de acontecimentos que afetaram a história da Terra Média.

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Opinião "As Duas Torres", J. R. R. Tolkien

 Sinopse

Um clássico de leitura obrigatória por um dos maiores nomes da literatura: J.R.R. Tolkien

A Irmandade do Anel separou-se. Frodo e Sam continuam a sua viagem sozinhos, ao longo do grande Rio Anduin – sozinhos não, são seguidos, para todo o lado, por uma estranha e misteriosa criatura.

Assim continua o relato clássico iniciado com A Irmandade do Anel, e que atinge o seu extraordinário clímax com O Regresso do Rei.

Opinião

Em As Duas Torres continuamos as aventuras dos nossos corajosos heróis imediatamente a seguir ao final do primeiro livro. Descobrimos o que aconteceu a Boromir e como a Companhia se desmembrou seguindo diversos caminhos diferentes.

Frodo e Sam partem com o objetivo de destruir o anel e durante a sua viagem têm uma ajuda inesperada de Gollum. Sam e Pippin foram raptados e por isso, Aragorn, Legolas e Gimli seguem à procura deles. Pelo caminho, ficamos a conhecer os homens de Rohan e Faramir - o irmão de Boromir.

Durante este livro, Tolkien continua a desvendar mais lendas neste universo e apresenta-nos novos personagens com os quais a Companhia se  vai cruzando ao longo da sua demanda. É fácil criar empatia com as personagens criadas por Tolkien. A virtuosidade e sentido de dever de Éomer e de Faramir fazem com que seja fácil gostar deles. E claro que ainda temos os Ents.

Também nos é dado a conhecer mais sobre Gollum e a sua dupla personalidade, que tanto ajuda Frodo e Sam, como os põem em grande perigo.

Mais uma vez, o ponto chave de Tolkien é a capacidade de contar histórias de forma a nos envolver nela desvendando mistérios, mas ficando sempre mais algum por descobrir, o que nos faz continuar a querer ler.

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Opinião "A Irmandade do Anel", J. R. R. Tolkien

Sinopse

A primeira parte da aventura épica de O Senhor dos Anéis.

Numa aldeia adormecida do Shire, um jovem hobbit é incumbido de uma gigantesca tarefa.

Terá de fazer uma viagem recheada de perigos ao longo da Terra Média, até às Fendas da Condenação, para aí destruir o Anel de Poder Soberano, o único gesto capaz de impedir que o domínio maligno do Senhor das Trevas prevaleça.

Assim começa a narrativa clássica de J.R.R Tolkien, que continua em As Duas Torres e em O Regresso do Rei.

Opinião

A trilogia de O Senhor dos Anéis é a minha preferida no que diz respeito a cinema e, por isso, era uma falha grave da minha parte ainda não ter lido os livros. Com a sua reedição pela Planeta Editora deixou de haver desculpa para adiar a leitura dos livros do mestre J. R. R. Tolkien.

Em A Irmandade do Anel acompanhamos as aventuras de Frodo e companhia na sua demanda até Rivendell, onde se vão reunir com representantes de vários povos para decidirem em conjunto o futuro do Anel. Todos juntos decidem que a melhor solução para parar o Senhor das Trevas é a destruição do Anel. Quatro Hobbits, um Elfo, um Anão, um Feiticeiro, e dois Homens ficam responsáveis por esta aventura cheia de perigos e descobertas até à Montanha da Perdição.

Esta obra desenvolve-se a um ritmo lento com bastantes descrições. No entanto, é através destas descrições que Tolkien nos mostra este fantástico mundo e as suas lendas. Aos poucos, vai contando as histórias de outros tempos, conseguindo enquadrar com a narrativa da aventura, nunca parecendo nada forçado nem deslocado.

Apesar de ser uma história sem muita ação, é incrível como a escrita me agarrou à leitura e me fez querer continuar a descobrir mais sobre este mundo. Este efeito é ainda mais surpreendente quando já o conheço bem, tendo visto os filmes e também já jogado alguns videojogos ambientados neste Universo.

Sem dúvida que J. R. R. Tolkien é um dos autores de leitura obrigatória, e muito em breve voltarei com As Duas Torres.

🌟🌟🌟🌟🌟

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Opinião "O Silmarillion", J. R. R. Tolkien

Sinopse:

As Silmarilli eram três joias perfeitas criadas por Fëanor, o mais talentoso dos Elfos Superiores.

Quando o primeiro Senhor das Trevas, Morgoth, rouba as joias e as coloca numa coroa de ferro na impenetrável fortaleza de Angband, Fëanor e os seus familiares pegam em armas contra os deuses e travam uma longa e terrível guerra para recuperá-las.

Esta é a história do heroísmo de Elfos e Homens na Primeira Era da Terra-média, a fundação do mundo e dos seus povos, antes dos grandes eventos revelados em O Hobbit e O Senhor dos Anéis.

Opinião:

Com O Silmarillion, J.R.R. Tolkien dá-nos a conhecer a criação de todo o Universo da Terra Média. Através de uma canção tudo se formou, e começou a crescer a Terra conhecida por Arda. Conhecemos os poderosos Valar, responsáveis pela criação de todas as espécies, e de como um destes Valar foi o responsável pelo inseminar da dúvida e discórdia nas outras espécies, o que viria a originar todo o mal que conhecemos em O Senhor dos Anéis através da personagem de Sauron.

Ao longo do livro o autor vai contando várias histórias acerca das origens de vários povos, da sua interação, de como o mal se foi inseminando na Terra Média e como os povos o iam combatendo. 

Esta obra é, provavelmente, a mais complexa do escritor. Os nomes dos povos e locais vão sendo ditos em várias línguas, o que por vezes nos faz ficar um pouco na dúvida do que estamos a ler. Trata-se de um livro no qual é preciso estar atento e concentrado, o que nem sempre é fácil, e por isso acho que é um daqueles livros em que só conseguimos atingir todo o seu potencial numa segunda leitura.

Apesar de não ter sido o livro de Tolkien que mais me arrebatou, é fácil perceber o porquê de ser considerado um dos livros mais importantes para conseguirmos ter uma maior percepção do magnifico universo criado pelo autor.

Para além destas histórias sobre a criação e origens de Arda, o autor ainda nos traz alguns extras com árvores genealógicas, notas sobre pronuncias e ainda um índice remissivo das imensas personagens que nos são apresentadas ao longo da obra, e que tanto jeito me deu para relembrar sobre quem estávamos a ler. 

Por fim deixo o meu agradecimento à editora Planeta pelo oferta de um exemplar para leitura, opinião e divulgação, que sem sombra de dúvida deve ser lido pelos amantes de O Senhor dos Anéis e não só. 

🌟🌟🌟🌟

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Opinião "O Hobbit", J. R. R. Tolkien

Sinopse

Um clássico intemporal e um dos livros mais adorados e influentes do século xx.

Esta é a história de como um Baggins viveu uma aventura e deu por si a fazer e a dizer coisas totalmente inesperadas...

Bilbo Baggins goza de uma vida confortável, calma e pouco ambiciosa. Raramente viaja mais longe do que a despensa ou a adega do seu buraco de hobbit, em Fundo-do-Saco. Mas a sua tranquilidade é perturbada quando, um dia, o feiticeiro Gandalf e uma companhia de treze anões aparecem à sua porta, para o levar numa perigosa aventura. Eles têm um plano: saquear o tesouro guardado por Smaug, O Magnífico, um dragão enorme e muito perigoso…

Bilbo, embora relutante, junta-se a esta missão, desconhecendo que nesta viagem até à Montanha Solitária vai encontrar um anel mágico e uma estranha criatura conhecida como Gollum.

Situado no mundo imaginário da Terra Média, O Hobbit, o prelúdio de O Senhor dos Anéis, vendeu milhões de exemplares em todo o mundo desde a sua publicação em 1937, impondo-se como um clássico intemporal e um dos livros mais adorados e influentes do século xx.

Opinião

Há muito tempo que todas as obras do grande mestre da fantasia - J. R. R. Tolkien – estão na minha lista de livros a ler, e finalmente surgiu a oportunidade para tal. Decidi começar por O Hobbit que foi o primeiro livro publicado que se passa na Terra Média.

Em O Hobbit seguimos as aventuras de Bilbo Baggins, um hobbit, e de treze anões numa demanda para recuperar o tesouro que em tempos pertenceu à família de Thorin, um dos anões, guardado agora por um temível dragão.

Durante esta aventura, o pacato Bilbo vê-se envolvido em grandes perigos encontrando vários seres perigosos pelo caminho. É nestas aventuras que Bilbo descobre o anel mágico que será importante na trilogia do Senhor dos Anéis.

Tolkien tem uma forma peculiar de nos envolver na narrativa, chegando ao ponto de tentar adivinhar o que nós estamos a pensar! Durante toda a história não achei que houvesse nada maçador, pois todas as pequenas aventuras foram importantes para o desenvolver do carácter de Bilbo até ao culminar da aventura.

E quando cheguei ao fim da história, apesar da perda de algumas personagens, fiquei com uma sensação de coração cheio, de conforto e de querer mais! Felizmente, ainda, tenho a série de O Senhor dos Anéis que muito em breve começarei a folhear.

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