Sinopse:
Na Chicago distópica de Beatrice
Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a
cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o
altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência).
Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que
irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre
ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá
surpreender todos, inclusive a própria jovem. Durante o competitivo processo de
iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura
descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora
por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No
entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia
colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a
aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode
ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la.
Opinião:
Para começar, gostei deste livro.
É leve, entretém, prende pela velocidade e pelo mistério em torno das
personagens que se vão dando a conhecer. Como está na moda, leva-nos para uma
realidade distópica permitindo sair da rotina.
Numa sociedade dividida em fações
quem não encaixa fica condenado a um caminho de incertezas. Tris curiosa, de
espírito interrogativo e muito pouco submissa aos ideais da sua fação de
origem, os Abnegados, vê-se confrontada com a possibilidade de não se integrar
totalmente em nenhuma fação. Resta-lhe seguir o seu coração, abandonar a sua
família e tentar perceber quem realmente é e qual o significado de ser
Divergente.
Ainda que considere a premissa um
pouco fraca (a explicação para divisão tão extremista da sociedade em fações
não me convenceu) e algumas ideias serem insuficientemente desenvolvidas ou
explicadas de forma complicada é inevitável não pensar na bem elaborada metáfora
feita à sociedade em que vivemos forçando-nos a repensar que as pessoas são
mais que os adjectivos que lhes atribuímos, mais que os estereótipos em que as categorizamos,
mais do que os grupos a que pertencem.
O quão perigoso se pode tornar
pensar de maneira diferente e o quão incontroláveis são as pessoas que o fazem
e o ‘pseudo’ livre arbítrio a que estamos sujeitos são outras questões pertinentes
que ficam no ar.
A Tris causa-me uma certa
estranheza como se nela houvesse algo de falso e a sua constante vitimização e
apelo à sua alegada fragilidade roçam o irritante, por outro lado o enigmático
Quatro desperta empatia ad inicium, parecendo mesmo lançar um encantamento pois
ficamos logo curiosos só por causa do seu nome.
É um livro com uma escrita viciante
com ingredientes para agradar a todos os gostos repleto de aventura, acção,
drama e claro uma história de amor.
“Acreditamos em actos ordinários de bravura, na coragem que leva uma
pessoa a se levantar em defesa da outra”
Por acaso fiquei com muita curiosidade sobre este livro quando ouvi falar dele... Pena que agora com a publicidade do filme tenha também subido o preço do livro! Vamos rezar por livros a preços mais acessíveis: "Avé..."
ResponderEliminarOlá Isabel! Que bom ver-te por cá :)
EliminarCuriosidade é a reacção natural quando pegamos neste livro por nos falar de uma sociedade organizada de forma tão diferente! Nós compramos em promoção e quando ainda faltavam meses para sair o filme, nem tão pouco havia trailer!
Pode ser que encontres numa Feira do Livro de Verão numa grande superfície, costumam fazer descontos mesmo em livros recentes ;)
Beijinhos,
Tomé