Sinopse:
“Naquela manhã de fevereiro,
quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à
volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da
família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se
dedicar à sua verdadeira paixão, a música. É então que ela e a família resolvem
ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente
rouba-lhe todas as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que
talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é
verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a
pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas.”
Opinião:
Quando tentei escrever opinião
sobre este livro dei por mim sem palavras. Fiquei a olhar para o computador,
com as mãos por cima do teclado e ainda com um certo aperto no coração. Foi
como se esta sensação apertada não deixasse que as palavras surgissem, a única
coisa que conseguia expressar era um sorriso. Devem parecer sensações
contraditórias, mas vão ver que fazem todo o sentido.
Para começar, senti o mesmo que a
bloguinha Bárbara em relação ao prefácio e à sinopse do livro. Saber o que ia
acontecer, a questão sobre a qual ia assentar o livro, fez-me começar a ler com
uma enorme tristeza e algum sofrimento.
É-me muito difícil escrever esta
opinião, porque sinto que ao falar vou tirar grande parte da sua magia. O ideal
para um livro como este seria não existir sinopse, nem existir aquele prefácio
para apreciarmos ainda mais completamente a narrativa. No entanto, este livro é
digno de uma sinopse que de facto leve à sua compra, de um prefácio que nos
prenda e que nos marque e também de opiniões que expliquem ou demonstrem o seu
valor.
Não é que não esteja habituada a
lidar, a ler e até estudar temáticas relacionadas com esta. Mas a maneira como
esta história nos envolve e como a autora nos cativa, faz com que a vivamos
como se fosse parte de nós e esta capacidade é de louvar. E se por um lado não
sei como reage o público juvenil ao livro, por outro nota-se claramente que a
escrita foi feita para este mesmo público-alvo.
Como já li em diversas opiniões,
não é verdade que a obra retrata uma história sobre a morte, muito pelo
contrário, o que mais vemos ao longo da mesma é a vida e o seu valor. E apesar
de tudo o que lemos ser um passado, memórias guardadas, a verdade é que a
autora nos faz sentir o significado desse passado no presente.
Não costumo comparar livros,
muito menos com aqueles que ainda não acabei, mas vou abrir uma excepção. Lendo
em paralelo “Prometo Falhar” e “Se eu ficar” há um aspecto que tenho de
salientar. Se em “Prometo Falhar” o autor defende que sem aquele amor intenso
entre um casal não há vida, “Se eu ficar” prova sem sombra de dúvida que tal
não é verdade.
“Se eu ficar” foca-se em Mia, uma
adolescente de 17 anos, que num trágico acidente de viação perde a sua família.
E o título desta obra não poderia ter sido melhor escolhido. Como será ficar
aqui, na terra, quando aqueles que mais amamos morreram? Ficar ou não ficar? Se
eu ficar? Se eu não ficar?
É, sem dúvida, um livro que
recomendo, que apesar de direccionado para o público juvenil alcançará o
coração de um adulto, um livro que todos deviam ler quanto mais não seja porque
todos sem excepção devem perceber ou até sentir o valor que tem a nossa vida.
Podem também ler a opinião da Bárbara aqui!
Gostei muito do livro e tenho uma opinião bastante semelhante à tua. O filme também está muito bom :)
ResponderEliminarOlá Inês :)
EliminarÉ bom quando encontramos opiniões semelhantes à nossa :). Ainda não vi o filme, mas quero muito ver!
Boas viagens,
Rosana
Tenho muita curiosidade em ler esse livro, mais ainda depois de ter lido o "Antes de Vos Deixar", de Lauren Oliver, que tem uma temática semelhante. :) Adorei a tua opinião!
ResponderEliminarBeijinhos e Boas leituras!
*Mistery
Olá :)
EliminarTambém acrescentei "Antes de Vos Deixar" à minha lista de leituras, mas ainda não tive oportunidade nem de o comprar nem de o ler.
Ainda bem que gostaste. :) É um livro leve e simples, mas muito bonito no meu ver!
Boas viagens,
Rosana
Olá Rosana :)
ResponderEliminarAinda não li esta obra nem vi o filme (sou uma desgraça autêntica).
Parece-me uma história excelente. Não só a sinopse é cativante como a tua opinião também o é!
Beijos,
-F
Olá :)
EliminarNão considero que não teres lido ainda este livro nem visto o filme seja uma desgraça autêntica :)! É impossível lermos e vermos tudo o que queremos no tempo devido. Também eu só li o livro este mês e ainda não vi o filme.
Fico contente que tenhas gostado da opinião, até porque senti alguma dificuldade na sua escrita. :)
Boas viagens,
Rosana
Já não me lembro a última vez que um livro me tocou desta maneira, não houve nada que eu gostasse... A fluidez, o rumo dos acontecimentos, os pensamentos, tudo. Adorei tudo. Este é sem dúvida um dos livros da minha vida. E depois deste ainda nenhum me voltou a "agarrar" da mesma maneira.
ResponderEliminarOlá :)
EliminarDepois de ler o teu comentário tive que parar para pensar qual foi o último livro que li que me tocou de alguma maneira semelhante. E, a verdade é que logo a seguir mudei a questão para: "Algum livro antes deste me tocou desta maneira?"
Na verdade, acho que cada livro nos toca de maneira diferente. Mas a capacidade de um autor de fazer isto conquista-me. E é por isso que apesar de não terem nada a ver uns com os outros, quando coloco a mim mesma esta questão só consigo pensar em mais três livros/sagas que me marcaram de alguma maneira:
Harry Potter :), Os Jogos da Fome e a saga Divergente.
Claro que este livro nada tem a ver com estes. Ou será que tem? :)
E é esta a magia da literatura :).
Boas viagens,
Rosana
Quando disseste: "um livro antes deste me tocou desta maneira?" o meu primeiro pensamento foi: "O único que me fez chorar mais que este foi mesmo Harry Potter", quando o no sexto livro acontece aquilo ao Dumbledor (para não spoilar), em que até a minha mãe entrou no quarto, encontrou-me a chorar compulsivamente e perguntou o que se passava! lool
EliminarDe resto tens razão, fora isso, algum outro me fez sentir desta maneira? Não me lembro... Seja pelas minhas próprias experiências pessoas, a minha vida, eu própria, mas a leitura, a história, a escrita marcou-me, entranhou-se em mim e no final fez-me chorar e fez-me ficar apática e não consegui parar de pensar na história durante dias...
Para mim, isto é o que define de facto um bom livro :).
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