Synopsis
"It began with rumours from China about another pandemic. Then the cases started to multiply and soon revealed itself to be much worse. Based on interviews with survivors and key players in the 10-year fight-back against the horde, this book brings the traditions of American journalism to bear on an incredible story in the history of civilisation."
Review
After watching the 2013 movie, and being a fan of apocalypse and dystopian stories, of course I had to read this book by Max Brooks! And I was quite surprised by the unique perspective it provides.
Firstly, it is very different from the movie. It’s written as a documentary, a group of post-crisis testimonies about the distinct stages of the zombie epidemic in several parts of the world.
Secondly, because it approaches the subject in a much more political way. It includes not only personal testimonies, but also testimonies of decison-makers from several countries, that dealt with the epidemic in lots of diferente ways: by fighting, fleeing, hiding, closing borders… It’s an uncommon approach, both in zombie films and books, and an extremely interesting one, especially due to its potential to extrapolate to non-zombie situations. In fact, zombie epidemics are already being used for the emergency training of the general population (take a look at the CDC website).
However, the price to pay for the diversity of stories is the lack of detail. In many of them, I felt that something hadn’t been told, that I’d really like to know the “before and after”. Since the testimonies were post-war, the characters survived, and many of them told stories with lots of potential. On another hand, what happened after in some of the countries remained a mistery (take North Korea, in which the whole population vanished – where did they go? how did they do it? did they survive?).
In spite of this, WWZ was a captivating and extremely interesting read. It’s a transversal dystopia, and one of the few books about zombies that I feel could interest even the least “zombiephile” reader!
Sinopse
"Trabalhando para a Comissão do Pós-Guerra das Nações Unidas, Max Brooks teve acesso quase exclusivo aos arquitectos da vitória da Guerra Mundial Z. Se o relatório da ONU fornece um relato factual autorizado de tudo o que aconteceu, nesta obra, de um dos principais autores e investigadores que contribuíram para esse relatório, estão os testemunhos, feitos na primeira pessoa, dos que viveram o surto de epidemia/pandemia e que revelam o terrível custo humano deste conflito.
Do doutor Kwng Jingshu, o médico chinês que examinou o "Doente Zero", a Paul Redeker, o muito controverso autor do Plano Laranja, Brooks falou com mais protagonistas fundamentais da guerra dos Zombies do que qualquer outra pessoa. Ao longo deste livro, o autor revela a extensão integral das transformações sociais e políticas a que o surto deu origem. A natureza perturbadora destes relatos exige ao leitor alguma coragem. Mas, como diz Brooks, não podemos esconder-nos por detrás das estatísticas entorpecedoras dos relatórios oficiais. Chegou a altura de encarar o verdadeiro horror que foi a guerra dos Zombies."
Opinião
Depois de ter visto o filme de 2013, e sendo fã de histórias de apocalipses e distopias, não podia deixar de ter curiosidade em ler esta obra de Max Brooks. E fiquei bastante surpreendida com a perspectiva única que proporciona!
Em primeiro lugar, não tem nada a ver com o filme. É escrita sob a perspectiva de documentário, um conjunto de testemunhos pós-crise sobre as várias fases da epidemia zombie em várias partes do mundo.
Em segundo lugar, porque aborda a questão de uma forma muito mais política. Inclui testemunhos de histórias pessoais, mas também dos decisores políticos dos vários países, que lidaram com a epidemia e suas consequências de formas muito diferentes: lutando, fugindo, escondendo-se, fechando fronteiras… É uma abordagem pouco frequente tanto em livros como em filmes sobre zombies, e extremamente interessante pelo seu potencial de extrapolar para situações não-zombie. Com efeito, as epidemias zombie já são usadas para treino de emergência da população geral (por exemplo no site do CDC).
No entanto, o preço a pagar pela diversidade de testemunhos foi a sua falta de detalhe. Senti em muitas das histórias que algo ficou por contar, que gostaria de saber o “antes e depois”. Sendo testemunhos pós-guerra, as personagens sobreviveram, e muitas delas relatavam histórias com imenso potencial. Por outro lado, o que aconteceu em alguns países permaneceu um mistério (por exemplo, na Coreia do Norte toda a população desapareceu – para onde? como o fizeram? sobreviveram?).
Apesar disto, foi uma leitura cativante e extremamente interessante. É uma distopia transversal, e das poucas obras sobre zombies que penso que poderiam interessar mesmo aos menos “zombófilos”!
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