Sinopse
"Laura Palmer - a rapariga de rosto doce de Twin Peaks - escondeu as suas acções mais sombrias e os sonhos mais retorcidos num diário secreto, a partir dos doze anos... até ao dia em que foi assassinada.
O diário contém pistas importantes sobre a identidade do seu assassino. E, para os habitantes de Twin Peaks, tem início um mistério que irá obcecá-los a todos..." - in Goodreads
Opinião
Ao começar a folhear o livro, antes mesmo dos prefácio de Mark Frost e David Lynch, deparamo-nos com uma reprodução em tons de cinzento da fotografia do baile de finalistas de Laura Palmer. Atrevo-me a dizer que esta tem mais impacto sobre qualquer Peakie que o rosto sem vida de Laura na capa do livro. O sorriso doce da jovem de 17 anos camufla toda a dor e toda a escuridão que Jennifer Lynch reproduz nas páginas deste livro.
Devo começar por dizer que acho que este livro não será devidamente apreciado por alguém que não esteja familiarizado com Twin Peaks, a série que introduziu a personagem titular (aconselho-a vivamente), porque provavelmente não conseguirá lidar com a falta de certeza e de resolução. Digo isto porque eu não conseguiria viver sem saber o que aconteceu depois de Laura ter fechado o seu diário pela última vez, e estou a projectar-me no caro leitor. Twin Peaks começa exactamente onde o diário termina; fiquei com uma imensa vontade de rever a série.
À parte disso, é ao mesmo tempo terrivelmente angustiante e morbidamente interessante observar a espiral descendente da mente de Laura pela sua própria mão. Laura Palmer, 12 anos, menina perfeita com a vida perfeita. Página a página há uma palavra, uma expressão que a trai. Laura não quer ser má, quer ser boa, mas como fazê-lo quando uma sombra permanente a persegue? Os anos passam e Laura vai-se perdendo cada vez mais na sua própria busca de um caminho para a luz, de afecto que não acha merecer.
O Diário de Laura Palmer não é uma leitura fácil ou confortável, obriga-nos a repensar o que achamos certo ou errado, aquilo (aqueles) que condenamos sem nos questionarmos do porquê das suas acções.
Devo começar por dizer que acho que este livro não será devidamente apreciado por alguém que não esteja familiarizado com Twin Peaks, a série que introduziu a personagem titular (aconselho-a vivamente), porque provavelmente não conseguirá lidar com a falta de certeza e de resolução. Digo isto porque eu não conseguiria viver sem saber o que aconteceu depois de Laura ter fechado o seu diário pela última vez, e estou a projectar-me no caro leitor. Twin Peaks começa exactamente onde o diário termina; fiquei com uma imensa vontade de rever a série.
À parte disso, é ao mesmo tempo terrivelmente angustiante e morbidamente interessante observar a espiral descendente da mente de Laura pela sua própria mão. Laura Palmer, 12 anos, menina perfeita com a vida perfeita. Página a página há uma palavra, uma expressão que a trai. Laura não quer ser má, quer ser boa, mas como fazê-lo quando uma sombra permanente a persegue? Os anos passam e Laura vai-se perdendo cada vez mais na sua própria busca de um caminho para a luz, de afecto que não acha merecer.
O Diário de Laura Palmer não é uma leitura fácil ou confortável, obriga-nos a repensar o que achamos certo ou errado, aquilo (aqueles) que condenamos sem nos questionarmos do porquê das suas acções.
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