sexta-feira, 12 de junho de 2020

Opinião "A Guerra dos Tronos", George R.R. Martin

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Sinopse

Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha: uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal: a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia! Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo.

Uma galeria de personagens brilhantes dá vida a esta saga. Entre eles estão o anão Tyrion, a ovelha negra do clã Lannister; John Snow, um bastardo de Eddard Stark que, ao ser rejeitado pela madrasta, decide juntar-se à Patrulha da Noite, uma legião encarregue de guardar uma imensa muralha de gelo a norte, para lá da qual cresce uma assustadora ameaça sobrenatural ao reino. E ainda a princesa Daenerys Targaryen, da dinastia que reinou antes de Robert Baratheon, que pretende ressuscitar os dragões do passado e, com eles, recuperar o trono, custe o que custar.
 

Opinião 

A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin, é o primeiro volume de uma saga que dispensa apresentações. Tinha este livro há imenso tempo na estante e acabei até por ver a primeira temporada da série antes de o ler, algo que não tenho por hábito fazer. Mas fui adiando esta leitura até ter vontade de ler um livro de fantasia, que é um género que leio pouco.

Começo por dizer que este é um excelente livro, tem uma construção fenomenal, um enredo brutalíssimo e uma panóplia de personagens riquíssima. A narrativa é um elogio ao detalhe do detalhe.

O rei Robert Baratheon convida Eddard Stark a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei, no fundo ser o seu braço direito e aconselhá-lo. O anterior ocupante desse cargo teve um fim pouco agradável, a morte por envenenamento, e é possível que a própria Rainha tenha tido um pequeno contributo nesse desfecho. E assim, Eddard, como amigo de longa data do Rei, procura ficar a seu lado para o proteger da aura de conspiração que se adensa a cada página, acabando por se por a ele e à sua família em perigo. Este é o mote central, no entanto, várias tramas paralelas vão-se intrincando, e os capítulos terminam quase sempre em aberto motivando à leitura.

Todavia, há coisas que não funcionaram muito bem para mim, como a sobrecarga de informação e descrição que me fazia esquecer pormenores importantes ao longo da leitura e, apesar de se sucederem vários acontecimentos, a lenta velocidade da narrativa deixou-me muitas vezes aborrecida. É verdade que já conhecia a história deste primeiro volume o que pode ter contribuído para não ficar muito entusiasmada e, simultaneamente, sendo o início de uma saga percebo a necessidade de contextualização. Também não fiquei especialmente fã da maneira como o autor descreve os espaços, nem sempre me foi fácil imaginá-los.

Com o aproximar do final do livro o ritmo de leitura ficou um bocadinho mais do meu agrado e com tantas perguntas sem reposta naturalmente fiquei com vontade de ler os volumes seguintes!


2 comentários :

  1. É uma excelente série, e eu gosto muito das descrições! A quantidade de personagens e de enredos paralelos é que tem tendência para crescer ao longo dos livros, se calhar até demasiado... muitas pessoas começam a ter medo de que alguns arcos acabem por nem ser terminados /:
    Eu pessoalmente gosto muito da série, não vi a adaptação para TV mas acho que deve ser um excelente complemento à leitura (principalmente as primeiras temporadas) :)

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  2. Olá Mariana,
    Vou tentar continuar a série porque gostei embora não me tenha fascinado como estava à espera. Mas é um mundo tão rico que quero conhecê-lo mais :)
    Esperemos que George R.R Martin arranje um final que nos satisfaça :D

    Boas viagens,
    Bárbara Tomé

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