Sinopse
Uma rapariga pálida num quarto branco…
Ao conduzir uma noite para casa, Gabe vai atrás de um velho carro, quando vê a cara de uma menina aparecer na janela.
Ela diz uma palavra: papá.
É a sua filha de cinco anos, Izzy.
E nunca mais a vê.
Três anos mais tarde, Gabe passa os dias a conduzir na auto-estrada à procura do carro que levou a filha, recusando-se a desistir. Apesar de todos pensarem que Izzy está morta.
Fran e a filha, Alice, também estão na auto-estrada.
Não estão à procura. Estão em fuga. Tentando manter-se um passo à frente das pessoas que lhes querem fazer mal. Porque Fran sabe a verdade. Ela sabe o que aconteceu à filha de Gabe.
Sabe quem é o responsável e o que lhe farão a si e a Alice se a apanharem.
Opinião
Os Outros, de C. J. Tudor, é um thriller psicológico viciante e sombrio que me levou numa leitura frenética, mas que foi arrefecendo e que culminou num final demasiado suave para a narrativa intensa que o antecedeu.
Após O Homem de Giz (2018) e Levaram Annie Thorne (2019), a escritora C. J. Tudor presenteia-nos em Os Outros com a trágica história de Gabe. A sua mulher e a filha foram assassinadas durante o que a polícia acredita ter sido um roubo que correu mal. Gabe não se conforma porque nesse dia, a caminho de casa, acredita ter visto no carro da frente a sua pequena Izzy. Durante os três anos seguintes vagueia pelas estradas e estações de serviço, numa solidão desesperada, à procura do carro que viu no fatídico dia que transformou a sua vida.
A par desta procura incessante conhecemos Fran e a sua filha Alice que andam em fuga, fugindo de uma ameaça que desconhecemos, Katie, a empregada de uma das estações de serviço frequentadas por Gabe, e uma rapariga adormecida em estado vegetativo desde há muito tempo.
Qual a relação entre estas personagens? Quem são Os Outros? Estará mesmo viva a filha de Gabe? As repostas a estas perguntas só começam a ser desvendadas depois do meio do livro, o que constituiu uma receita para o sucesso desta obra, pois ficamos presos a tentar perceber as revelações, apesar de ter antecipado quase todas elas.
Os seus capítulos curtos e a alternância entre as várias histórias tornam a leitura empolgante, envolvendo-nos numa ansiedade contínua, numa busca pelas respostas quase tão energética como a que é feita pelo protagonista.
C. J. Tudor inclui um elemento sobrenatural que não encaixa e que para mim não funcionou de todo e inclusive tirou alguma credibilidade a este thriller tão obscuro e que explora tão bem os sentimentos de vingança e desespero. Também acho que há um exagero de coincidências no livro que deveriam ter sido melhor ponderadas.
Apesar destas pequenas falhas recomendo Os Outros porque é entretenimento puro, vão devorar este livro intrigante e bem escrito num ápice!
Ao conduzir uma noite para casa, Gabe vai atrás de um velho carro, quando vê a cara de uma menina aparecer na janela.
Ela diz uma palavra: papá.
É a sua filha de cinco anos, Izzy.
E nunca mais a vê.
Três anos mais tarde, Gabe passa os dias a conduzir na auto-estrada à procura do carro que levou a filha, recusando-se a desistir. Apesar de todos pensarem que Izzy está morta.
Fran e a filha, Alice, também estão na auto-estrada.
Não estão à procura. Estão em fuga. Tentando manter-se um passo à frente das pessoas que lhes querem fazer mal. Porque Fran sabe a verdade. Ela sabe o que aconteceu à filha de Gabe.
Sabe quem é o responsável e o que lhe farão a si e a Alice se a apanharem.
Opinião
Os Outros, de C. J. Tudor, é um thriller psicológico viciante e sombrio que me levou numa leitura frenética, mas que foi arrefecendo e que culminou num final demasiado suave para a narrativa intensa que o antecedeu. Após O Homem de Giz (2018) e Levaram Annie Thorne (2019), a escritora C. J. Tudor presenteia-nos em Os Outros com a trágica história de Gabe. A sua mulher e a filha foram assassinadas durante o que a polícia acredita ter sido um roubo que correu mal. Gabe não se conforma porque nesse dia, a caminho de casa, acredita ter visto no carro da frente a sua pequena Izzy. Durante os três anos seguintes vagueia pelas estradas e estações de serviço, numa solidão desesperada, à procura do carro que viu no fatídico dia que transformou a sua vida.
A par desta procura incessante conhecemos Fran e a sua filha Alice que andam em fuga, fugindo de uma ameaça que desconhecemos, Katie, a empregada de uma das estações de serviço frequentadas por Gabe, e uma rapariga adormecida em estado vegetativo desde há muito tempo.
Qual a relação entre estas personagens? Quem são Os Outros? Estará mesmo viva a filha de Gabe? As repostas a estas perguntas só começam a ser desvendadas depois do meio do livro, o que constituiu uma receita para o sucesso desta obra, pois ficamos presos a tentar perceber as revelações, apesar de ter antecipado quase todas elas.
Os seus capítulos curtos e a alternância entre as várias histórias tornam a leitura empolgante, envolvendo-nos numa ansiedade contínua, numa busca pelas respostas quase tão energética como a que é feita pelo protagonista.
C. J. Tudor inclui um elemento sobrenatural que não encaixa e que para mim não funcionou de todo e inclusive tirou alguma credibilidade a este thriller tão obscuro e que explora tão bem os sentimentos de vingança e desespero. Também acho que há um exagero de coincidências no livro que deveriam ter sido melhor ponderadas.
Apesar destas pequenas falhas recomendo Os Outros porque é entretenimento puro, vão devorar este livro intrigante e bem escrito num ápice!
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