Sinopse:
"A saga épica de Midkemia continua…
Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy Mãozinhas – o mais jovem larápio do Grémio de Mofadores – surpreende um sinistro Noitibó prestes a assassiná-lo. Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome do Grémio da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los? Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá de fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento."
Opinião:
Neste terceiro livro da série O Mago, Raymond E. Feist continua a história de Midkemia seguindo, desta vez, as aventuras de Arutha, o príncipe de Krondor e Jimmy Mãozinhas, um jovem larápio com muito potencial. As vidas destes personagens já se tinham cruzado brevemente nos livros anteriores, mas em Espinho de Prata as vidas e responsabilidades tão distintas destes dois personagens cruzam-se novamente para nunca mais serem as mesmas.
Jimmy começa por ajudar Arutha, o que os leva numa demanda com Martin e Laurie para encontrarem o espinho de prata e salvarem a princesa. Nesta aventura são sujeitos a várias provações com magia negra, e encontram um misterioso inimigo que procura a morte do Príncipe de Krondor.
Um ponto interessante em toda esta série é que o autor consegue interligar todos os personagens, e se os dois primeiros livros foram focados mais em Pug e Tomas, neste livro a história foca-se em Arutha e Jimmy. Esta nova dupla já tinha sido importante nos livros anteriores, mas com papéis mais secundários. Neste livro tornam-se a história principal, que também já vai lançando as bases para o culminar da saga no quarto livro da série O Mago.
Arutha e Jimmy são personagens com os quais é muito fácil criar uma empatia. Jimmy traz-nos ao livro um humor interessante, com a sua sagacidade e impertinência para com o seu príncipe, e após esta demanda quem sabe não lhe seja dado um lugar na corte do príncipe…
O único ponto menos positivo da escrita são os capítulos um pouco longos, no entanto, a leitura é fácil pois Feist não se alonga muito em grandes descrições, apesar de ter uma imaginação incrível para o mundo do fantástico.
Em suma, é mais uma vez gratificante entrar neste mundo criado pelo autor e não vejo a hora de terminar esta série. Segue-se As Trevas de Sethanon.
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