terça-feira, 14 de junho de 2022

Opinião “Trono de Vidro”, Sarah J. Maas

Sinopse:

Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier, a contas com os seus crimes, a assassina Celaena Sardothien é levada até à presença do príncipe herdeiro. Ele oferece-lhe a possibilidade de conquistar a sua liberdade, com uma condição: Celaena tem de aceitar representá-lo, como seu campeão, numa competição cujo vencedor terá o estatuto de novo assassino da Coroa.

Os oponentes que terá de defrontar são ladrões, assassinos e guerreiros vindos de todos os cantos do império. Cada um deles é patrocinado por um membro do Conselho do Rei. Celaena exulta com os desafios e com as sessões de treino ao lado do capitão da Guarda, Chaol Westfall. No entanto, a vida da Corte não a poderia entediar mais. Mas tudo fica mais interesante e ganha nova emoção quando o príncipe começa a demonstrar um inesperado interesse por ela... mas é o austero capitão Westfall quem melhor a consegue compreender.

Durante a competição, um dos concorrentes é encontrado morto... e logo outros se lhe seguem. Ao embrenhar-se numa investigação solitária, Celaena alcança descobertas surpreendentes. Conseguirá ela descobrir quem é o assassino antes de se tornar na próxima vítima?

Em O Trono de Vidro, a luta de Celaena pela liberdade torna-se numa luta pela sobrevivência e numa jornada inesperada para expor um mal antes de que este destrua o seu mundo.


Opinião:

Depois de ler Corte de Rosas e Espinhos, de Sarah J. Maas, não resisti em iniciar a outra saga da autora, também em publicação pela Marcador Editora.

As expectativas estavam muito altas, e talvez por isso, não achei este primeiro volume tão bom como Corte de Rosas e Espinhos. Penso que este último me tenha envolvido mais. No entanto, também gostei muito de Trono de Vidro.

Nesta história conhecemos Celaena Sardothien, que nos é apresentada como uma assassina, que se encontra presa em Endovier. Numa tentativa de fazer frente e provar o seu valor ao seu pai, Dorian – o príncipe herdeiro – escolhe Celaena para o representar, como seu campeão, numa competição cujo vencedor terá o estatuto de novo assassino da Coroa. Em troca, dá-lhe a possibilidade de ficar livre.

Assim, ao longo da narrativa, acompanhamos os treinos de Celaena para esta competição, em conjunto com o capitão da guarda – Chaol Westfall, assim como os vários duelos porque passa durante a mesma. E se por um lado conhecemos Celaena como assassina, por outro conhecemos também o seu lado mais frágil. E ficamos sem saber como é que alguém frágil, repleta de sentimentos maravilhosos, acabou como assassina. Alguém que toca piano, alguém que lê livros, alguém que sente as emoções à flor da pele, alguém que ama.

E claro, como seria expectável em fantasia, a autora traz-nos magia para a narrativa. Quando alguns concorrentes são encontrados mortos sucessivamente, com medo de partilhar aquilo que descobre com os membros da corte, Celaena parte para uma investigação solitária, onde avança não só na descoberta do culpado, como também na descoberta da magia que se achava destruída.

E Sarah J. Maas é mesmo isto: fantasia e romance. É a autora que nos leva pelos caminhos da fantasia, da aventura, e do amor. Traz as várias personagens até nós, não se limitando à principal, desde Nehemia, a Dorian e Chaol, e até à sua Fleetfoot.

Por fim, é um livro que recomendo, principalmente aos fãs de fantasia e romance. No entanto, penso que neste primeiro volume, não se denota todo o potencial que já me apercebi da autora. Claro que sendo uma obra de fantasia, a cada livro que passa, vamos conhecendo melhor o mundo retratado, e é mesmo isso que espero do próximo volume 😊.


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