domingo, 29 de outubro de 2023

Opinião “As vantagens de ser invisível”, Stephen Chbosky

Sinopse

Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo


Opinião

Confesso que a primeira vez que ouvi falar em As vantagens de ser invisível foi há cerca de uma década quando me deparei com o filme homónimo. Foi um filme do qual gostei, e que recordo com algum carinho, apesar de já só ter uma vaga ideia da história. E agora, finalmente, surgiu a oportunidade de ler o livro no qual o filme foi inspirado.

O livro narra um ano da vida de Charlie, enquanto este se depara com vários obstáculos na escola e fora dela. O lado interessante é a forma como as coisas são narradas. É quase como um diário que Charlie vai escrevendo, mas em forma de cartas que envia a uma pessoa aleatória.

Charlie é uma pessoa peculiar e com alguns problemas de relacionamento. Ao longo do ano conhece Sam e Patrick de quem fica amigo e a partir daí a sua vida parece tomar um novo rumo.

No final percebemos o que aconteceu a Charlie quando era pequeno, as suas consequências no foro mental, e de como tudo isso influenciou a sua personalidade e forma de ser e estar.

Não se trata de um livro complexo, bem pelo contrário, é um livro simples, fácil de ler. A sua mais valia é a abordagem de um tema pesado, de uma forma mais ou menos ligeira.


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