sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Opinião “Os Pilares do Mundo”, Anne Bishop

Sinopse:

Mais uma fabulosa e misteriosa nova trilogia da autora.

As árvores avisam-nos que estão emperifo ... Ari, a última descendente de uma longa linhagem de bruxas, pressente que o mundo está a mudar ... e está a mudar para pior. Há várias gerações que ela e outras como ela zelam pelos Lugares Antigos, assegurando-se de que o território se mantém seguro e os solos férteis. No entanto, com a chegada da primeira Lua Cheia do Verão, as relações com os seus vizinhos azedam-se. Ari já não está segura. Há muito que o povo Fae ignora o que se passa no mundo dos mortais. Só o visitam, através das suas estradas misteriosas, quando desejam recrear-se. Agora esses caminhos desaparecem a pouco e pouco, deixando os clãs Fae isolados e desamparados. Onde sempre reinara a harmonia entre o universo espiritual e a natureza, soam agora avisos dissonantes nos ouvidos dos Fae e dos mortais. Quando se espalham nas povoações boatos sobre o começo de uma caça às bruxas, há quem se interrogue se os diversos presságios não serão notas diferentes de uma mesma cantiga. A única informação que têm para os nortear é uma alusão passageira aos chamados Pilares do Mundo ...


Opinião:

Em 2014 conheci Anne Bishop com a trilogia Efémera, e com a sua leitura ficou aqui um gostinho para ler mais obras da autora. E optei por recomeçar a leitura das suas obras com a trilogia Os Pilares do Mundo. Mas a verdade é que após a minha enorme ressaca literária, este reencontro não correspondeu totalmente às minhas expectativas.

Assim como na trilogia Efémera, também nesta a autora se baseia na ideia de criação de pontes, neste caso, pontes que ligam os lugares antigos a Tir Allain, assegurando a sua existência e sobrevivência.

Como nos diz a sinopse, este primeiro volume desenrola-se principalmente em torno de Ari, uma personagem adorável, à qual vamos reconhecendo a sua enorme importância ao longo da narrativa. E se por um lado consigo admitir esta bem caracterização de Ari, a verdade é que senti que as restantes personagens ficaram um pouco por caraterizar ao longo desta obra, tirando alguma da magia que esperava encontrar durante esta leitura. No entanto, consegui ainda criar empatia com Morag – a ceifeira.

Por outro lado, apesar de achar a premissa em que a obra se baseia bastante promissora, sinto que não me alcançou completamente. Através dos inquisidores, a autora traz-nos uma mensagem à qual é impossível o leitor ficar indiferente, e talvez esta seja um dos pontos mais positivos do livro, não perdendo a obra a sua identidade – a fantasia - a capacidade de criação de um mundo alternativo e transmissão de mensagens maravilhosas e importantes.

Apesar de esta obra não me ter alcançado completamente, não posso dizer que não me tenha deixado algo. Seguir-se-á Luz e Sombras, o segundo volume da trilogia.


🌟🌟🌟



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