segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Opinião “O Rouxinol”, Kristin Hannah

Sinopse:

Na tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França… mas é isso mesmo que fazem, em batalhões de soldados em marcha, em caravanas de camiões e tanques, em aviões que enchem os céus e largam as suas bombas por cima dos inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que a escalada de perigo as cerca cada vez mais, é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva. Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos, que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude.

Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens… perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e nunca olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros. Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres.

O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos.


Opinião:

Atrasei-me um pouco na escrita desta opinião, mas espero continuar a conseguir transmitir o quão arrebatadora e prazerosa foi esta leitura. Já tinha lido uma obra de Kristin Hannah da qual tinha gostado muito. No entanto, penso que não tinha nada de semelhante a esta!

Rouxinol, como tão bem nos diz a sinopse, retrata a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais e pelas circunstâncias. Não diria melhor! Estas duas irmãs não poderiam ser mais diferentes, seguindo cada uma o seu caminho, numa França ocupada pelos alemães em plena Segunda Guerra Mundial.

E a autora consegue que o leitor se apaixone por duas pessoas completamente diferentes: Vianne, mulher de Antoine, e com uma filha, que tem que viver com um soldado alemão; e Isabelle, jovem, rebelde e audaz. E pela primeira vez num livro acerca desta temática, vi, na voz destas duas irmãs, o que viveram as mulheres durante este período tão duro.

E talvez a maior lição de todas seja que durante a guerra, todos tiveram a sua importância, e viveram-na cada um à sua maneira e como souberam, em luta pela sobrevivência.

Penso que o que a sinopse nos revela é suficiente, e revelar mais pode retirar o prazer da leitura. Trata-se de uma obra sobre a qual adoraria falar, digna de um clube de leitura, de partilha de ideias e sentimentos; uma obra que recomendo sem reservas, quer pelo seu interesse histórico, quer pela emoção e lagriminha que deixa no canto do olho; uma obra a reler; e já que estamos em Dezembro, uma ótima prenda de Natal!

Escusado será dizer: como esperei tanto tempo para a ler? Publicada em 2016, mas intemporal.


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