terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Opinião “O meu coração vai encontrar-te”, Jude Deveraux

Sinopse:

O amor deles é eterno, e ecoa através dos tempos…

Etta está no aeroporto a sonhar com uma viagem a Portugal, quando é apanhada pelo confinamento. De súbito, o mundo fica paralisado por uma pandemia global, e ela vê-se retida em Kansas City. Desesperada para encontrar um teto, Etta cruza-se com Henry Logan, um homem idoso e solitário.

O convite de Henry para Etta ficar em sua casa parece ser a solução perfeita para ambos – e talvez a aventura de que ela precisa. À medida que se adaptam a uma vida de companheirismo, Etta aproveita a biblioteca de Henry. As histórias sobre a região levam-na a sonhar com Kansas City na década de 1870. São sonhos tão vívidos que quase parecem reais, nos quais ela é uma noiva por correspondência, casada com o atraente, mas misterioso Maxwell Lawton. Assombrada pela história que se desenrola na sua mente, Etta apercebe-se de que os seus sonhos do passado e os rostos familiares que neles figuram começam a ter um impacto no presente. Mais do que tudo, Etta pergunta-se se o homem cativante por quem se está a apaixonar enquanto dorme poderá ser real, poderá estar lá fora – um verdadeiro amor à espera de ser encontrado.


Opinião:

Tinha grande curiosidade em ler algo de Jude Deveraux e, mal vi esta novidade e o seu título, achei que seria um bom livro para começar. No entanto, é verdade que já não leio romances com tanta frequência como antigamente, e este deixou em mim sentimentos contraditórios.

Se por um lado foi uma leitura agradável e que devorei rapidamente, por outro, senti-me por vezes confusa durante a mesma. A narrativa desenrola-se em torno da nossa personagem principal Etta que, em pleno confinamento, é obrigada a ficar alojada na casa de Henry Logan até que as fronteiras abram para poder voltar para casa. E, durante esta estadia, posso dizer que coisas bizarras acontecem.

Tudo começa com um sonho que aparenta passar-se anos e anos atrás, sonho este tão vivido e real que acaba por ter impacto no presente. Ora, e para mim que sou fã de fantasia, a verdade é que o cenário criado pela autora se tornou um pouco estranho.

Se não pensar neste facto que me deixou mais confusa, a leitura cumpriu o seu propósito, na medida em que me apresentou personagens com as quais consegui criar empatia e que me aqueceram o coração. Começando claro por Etta que, apesar de achar que nada lhe faltava ad inicium, acaba por descobrir durante estes sonhos que talvez lhe falte algo ou alguém, e terminando em Henry – o idoso solitário na sua casa enorme longe da família. No entanto, o facto de as personagens dos sonhos não corresponderem exatamente às personagens do presente, também fez com que como leitora não as ficasse a conhecer verdadeiramente.

Não posso dizer que esta obra tenha alcançado as minhas expectativas, no entanto, penso que pode entreter os fãs de romance, levando o leitor página a página a perceber a relação entre os sonhos de Etta e a realidade. Por fim, deixo o meu agradecimento à Leya pela cedência do exemplar para divulgação, leitura e opinião.


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