Sinopse
“Em pleno século XVII, num mundo
misto de fantástica sabedoria e de assustadora barbárie, um jovem estudante
italiano viajava tranquilamente de Veneza para Nápoles quando foi capturado por
piratas turcos. Após algumas voltas e reviravoltas do destino, torna-se escravo
de um estranho cientista turco, conhecido como o Mestre. Este sábio, ávido pelo
conhecimento científico e progressos intelectuais do Oeste, procura, recorrendo
ao diferente saber do prisioneiro, conseguir o seu aperfeiçoamento intelectual
e científico, e nos anos que se seguiram o escravo ensina ao Mestre o que ele
aprendera no velho continente, da medicina à pirotecnia. Mas Hojas o Mestre,
quer mais: quer saber o porquê de serem quem são e até que ponto, uma vez
desvendados e trocados os seus mais íntimos segredos, as suas identidades não
serão confundidas ou trocadas.”
Opinião
A Cidadela Branca foi o segundo
livro que li de Orhan Pamuk. A minha escolha caiu sobre este, pois fiquei intrigada com a sinopse e pareceu - me uma boa premissa para uma história interessante. Contudo,
tenho de admitir que acho que não percebi o objectivo do autor com a escrita
desta narrativa.
Deste modo, seria de pensar que a
minha opinião sobre o livro seria negativa mas, a verdade é que, apesar de
tudo, a escrita é de muito fácil compreensão, há vários momentos de reflexão e
ficamos interessados em saber qual será o destino das personagens, seja ele
previsível ou não.
A relação entre o Mestre e o
estudante, as personagens principais do livro, proporciona uma reflexão sobre
algo um pouco perturbador : podemos saber tudo sobre uma pessoa, tudo o que a
levou aquele local, as razões para as suas decisões, o que a marcou no seu
crescimento e, no entanto, não compreender verdadeiramente a pessoas porque
somos mais do que simples memórias, somos os que as memórias criam em nós.
Além disso, cheguei ao fim deste
livro com a sensação que um dia terei de o reler. Daqui a algum tempo, quem sabe, poderei aprecia-lo na sua totalidade.
Deste modo,talvez não tenha
compreendido o objectivo do autor mas usando as suas próprias palavras :
“... poder-se-ia
escrever uma história só pelo prazer de a ler ou de a ouvir, sem que
comportasse nenhuma moral ou conclusão particular?”
Viva,
ResponderEliminarNunca li mas tenho lido excelentes comentários sobre o seu livro.
Bjs e boas leituras
Olá :)
EliminarEste foi o segundo livro do autor que li. O primeiro foi o "Vida Nova" e esse adorei. :)
Boas viagens,
Sofia