segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Opinião “Deixa-me Ir”, Gayle Forman



Sinopse:

“Maribeth Klein é mãe de gémeos e editora de uma revista de moda. Conciliar essas duas facetas da vida tem sido um desafio quase impossível e Maribeth sente-se esgotada. A azáfama do dia a dia, cada vez mais intensa, não a deixa parar um segundo, nem para perceber que acaba de ter um ataque cardíaco. Durante a recuperação, dispondo finalmente de algum tempo para pensar, Maribeth decide fazer as malas e partir. Longe das obrigações familiares e apoiada por novas amizades, pode por fim lidar com os problemas que a atormentam há muito e enveredar por uma jornada de descoberta que lhe permitirá perceber o que é realmente importante. Gayle Forman, autora do bestseller Se Eu Ficar, estreia-se agora com Deixa-me Ir na ficção para adultos.”



Opinião:

Segundo registo no Goodreads, terei terminado esta leitura em Agosto de 2017. E estou em dívida para com a Editorial Presença que gentilmente nos cedeu a obra para leitura e opinião. Infelizmente não me foi possível a sua escrita na altura devida e agora será muito mais difícil transmitir aquilo que senti na altura. 

Quando me apercebi desta publicação fiquei extremamente contente, uma vez que tinha sido conquistada por Gayle Forman com os livros Se eu Ficar e Espera por mim. Mas infelizmente não posso dizer que isso tenha acontecido com esta leitura. Penso que tal se deveu essencialmente a não me ter identificado com a personagem principal – Maribeth. 

A obra relata essencialmente a história de uma mãe e mulher que após ter um enfarte do miocárdio, decide fazer as malas e sair de casa, sem aviso ou explicação. E foi-me difícil lidar com esta fuga, com a forma como deixou os seus dois filhos e marido durante bastante tempo. Com isto não quero dizer que não compreendo, provavelmente é até uma situação bastante comum na vida real, no entanto, efetivamente tornou-se difícil para mim caminhar lado-a-lado com esta personagem e com as suas decisões. Ao virar de cada página vemos Marybeth a tentar começar uma vida de novo. No entanto, nunca deixamos de ser quem somos, e é através da descoberta de si própria e do seu passado que percebe aquilo e quem realmente importa.

Assim, apesar de Gayle Forman ser uma autora capaz de levar o leitor página a página numa leitura emotiva, simples e real, não consegui empatizar com esta obra. No entanto, considero que possa ter sido apenas um problema entre mim e Maribeth Klein. :) Mais uma vez, deixo o meu mais sincero pedido de desculpa pelo grande atraso na publicação da opinião desta obra.



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