Sinopse:
“Por vezes, a cura para um coração partido pode estar na porta ao lado… Eu sofri uma das piores traições: o meu namorado trocou-me por outra. Foi avassalador, mas aprendi com os erros e decidi nunca mais confiar em ninguém… até o meu caminho se cruzar com o do Damien. Pouco depois de me mudar para o meu novo apartamento, conheci o meu carrancudo (e delicioso) vizinho do lado, bem como os seus companheiros de casa, dois rottweilers barulhentos. Por partilharmos uma parede, a privacidade é inexistente. Quer isto dizer que ele consegue ouvir todas as minhas conversas privadas… e ainda rir-se delas! Quando lhe bati à porta para pedir satisfações, os cães dele atacaram-me (aparentemente, o meu cheiro inebriante levou-os à loucura). Mas o Damien foi bastante carinhoso, pediu desculpa e pôs fim à nossa quezília. Depois disso, o que começou como uma briga de vizinhos transformou-se em muito mais. A química entre nós é palpável, mas, por alguma razão, o Damien é ainda mais esquivo do que eu no que toca a relações sérias. Sinto que está a esconder-me algo e que quer afastar-me com a conversa de sermos apenas «bons» amigos. Será que ele vai confiar em mim e revelar os seus medos? Não vou aguentar ser outra vez magoada… Mas é tarde demais… Já estou rendida ao meu adorável vizinho!”
Opinião:
Como toda a gente sabe, existem leituras e leituras: leituras exigentes, apenas exequíveis quando temos tempo e disponibilidade mental para lhe prestar a devida dedicação e aproveitá-la da melhor forma; e as leituras mais leves que acima de tudo nos ajudam a distrair da realidade do nosso dia-a-dia, não exigindo demasiado de nós e cumprindo o seu propósito de entreter e proporcionar o momento agradável que precisamos naquele dia!
Após ler “A Noite do Caçador” – opinião a publicar em breve - um livro de fantasia que apesar de não ser pesado exigiu uma leitura muito atenta e cuidada; optei por pegar nesta leitura mais leve de seguida. Sempre que pego num romance, sei que à partida vou ter uma agradável leitura, mesmo não sendo “o romance do ano” :).
Em “O Meu Adorável Vizinho” vemos aquilo que nós, fãs de romances, tanto gostamos (acho eu :)) – duas pessoas com o coração partido. De um lado, Chelsea – que acabou de sair de uma relação que achava duradoura, real, o amor de uma vida; e do outro – Damien – que por motivos a desvendar durante a leitura, também evita novos relacionamentos, não tendo esperança na cura deste coração partido.
E como seria expectável e nos diz a sinopse, o relacionamento entre estas duas personagens será inevitável! Mas o que mais gostei, foi o quanto a emoção / os sentimentos prevaleceram sempre para além da atração física. Um amor perceptível sem o toque, sem um abraço, sem um beijo. Bastou-nos apenas o olhar e as palavras descritas por Penelope Ward para percebermos que aquela relação ia acontecer mais cedo ou mais tarde. E quando percebemos os motivos que não deixam a relação amorosa acontecer, ficamos ainda mais encantados com as personagens criadas pela autora.
É certo que não é o melhor romance que já li na vida, mas torna-se mais um daqueles que devagar devagarinho me proporciona bons momentos, lembrando-me o quão bom e necessário é sair da nossa rotina, e descobrir outras histórias e outros mundos.
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