Sinopse:
“Nos mares tempestuosos da América do Sul, um alvo desaparece no meio de um clarão esverdeado. Nas montanhas soviéticas, junto da fronteira do Afeganistão, um misterioso conjunto de pilares e cúpulas ergue-se na escuridão da noite. Para as duas superpotências mundiais, a prioridade é lançar o primeiro sistema antimíssil da Guerra Fria, e os dois homens encarregados de avaliar a capacidade soviética para o fazer sabem-no bem: o coronel Mikhail Filitov, da URSS, um militar da velha guarda olhado com desconfiança pelo novo círculo de tecnocratas, e Jack Ryan, um famoso analista da CIA. Ambos usam todos os meios para chegar à verdade, mas Filitov consegue-o primeiro… e é aí que tudo ameaça desmoronar-se. Porque Filitov, conhecido pelo nome de código Cardeal, é o agente americano mais graduado no Kremlin, e está prestes a ser assassinado pelo KGB. Cabe a Jack Ryan salvá-lo, num alucinante jogo de gato e rato, onde já não é apenas a sobrevivência de Filitov e Ryan que está em jogo, mas também a do mundo.”
Opinião:
O Cardeal do Kremlin é um livro de espionagem, passado na década 80, entre os Estados Unidos da América e a antiga União Soviética, onde o desenvolvimento de armas de defesa anti-aérea é o principal ingrediente. Os cientistas responsáveis pelo seu desenvolvimento têm particular destaque, tendo a sua inteligência um papel fulcral, e os primeiros a ter a nova tecnologia ganham vantagem estratégica sobre os seus rivais.
Neste livro, os diplomatas tentam que ambos os países diminuam o número de armas produzidas, no entanto, o fruto da diminuição dos gastos nessas armas terá outro fim.
Tom Clancy escreve este thriller, onde a CIA e o KGB tentam ser mais eficientes e espertos que os seus inimigos, onde tentam espiar os adversários com o intuito de desenvolver a tecnologia o mais depressa possível.
Quanto à escrita, o autor tem um cuidado enorme quanto ao detalhe, tenta explicar o funcionamento de todas as tecnologias, todos os equipamentos, o que à primeira vista pode ser bom, mas torna-se um pouco maçador, podendo o leitor perder-se um pouco na leitura. Também a identificação das personagens não foi fácil ao longo da obra, principalmente as de naturalidade russa.
Em suma, trata-se de uma obra de espionagem entre duas superpotências durante a Guerra Fria, bem escrita, que começa devagar, mas que consegue atingir o clímax que o leitor tanto anseia.
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