quarta-feira, 1 de abril de 2020

Opinião “O Cardeal do Kremlin”, Tom Clancy

Sinopse:


Duas superpotências em guerra pela tecnologia mais avançada de sempre. 

“Nos mares tempestuosos da América do Sul, um alvo desaparece no meio de um clarão esverdeado. Nas montanhas soviéticas, junto da fronteira do Afeganistão, um misterioso conjunto de pilares e cúpulas ergue-se na escuridão da noite. Para as duas superpotências mundiais, a prioridade é lançar o primeiro sistema antimíssil da Guerra Fria, e os dois homens encarregados de avaliar a capacidade soviética para o fazer sabem-no bem: o coronel Mikhail Filitov, da URSS, um militar da velha guarda olhado com desconfiança pelo novo círculo de tecnocratas, e Jack Ryan, um famoso analista da CIA. Ambos usam todos os meios para chegar à verdade, mas Filitov consegue-o primeiro… e é aí que tudo ameaça desmoronar-se. Porque Filitov, conhecido pelo nome de código Cardeal, é o agente americano mais graduado no Kremlin, e está prestes a ser assassinado pelo KGB. Cabe a Jack Ryan salvá-lo, num alucinante jogo de gato e rato, onde já não é apenas a sobrevivência de Filitov e Ryan que está em jogo, mas também a do mundo.” 


Opinião:

O Cardeal do Kremlin é um livro de espionagem, passado na década 80, entre os Estados Unidos da América e a antiga União Soviética, onde o desenvolvimento de armas de defesa anti-aérea é o principal ingrediente. Os cientistas responsáveis pelo seu desenvolvimento têm particular destaque, tendo a sua inteligência um papel fulcral, e os primeiros a ter a nova tecnologia ganham vantagem estratégica sobre os seus rivais. 

Neste livro, os diplomatas tentam que ambos os países diminuam o número de armas produzidas, no entanto, o fruto da diminuição dos gastos nessas armas terá outro fim. 

Tom Clancy escreve este thriller, onde a CIA e o KGB tentam ser mais eficientes e espertos que os seus inimigos, onde tentam espiar os adversários com o intuito de desenvolver a tecnologia o mais depressa possível. 

Quanto à escrita, o autor tem um cuidado enorme quanto ao detalhe, tenta explicar o funcionamento de todas as tecnologias, todos os equipamentos, o que à primeira vista pode ser bom, mas torna-se um pouco maçador, podendo o leitor perder-se um pouco na leitura. Também a identificação das personagens não foi fácil ao longo da obra, principalmente as de naturalidade russa. 

Em suma, trata-se de uma obra de espionagem entre duas superpotências durante a Guerra Fria, bem escrita, que começa devagar, mas que consegue atingir o clímax que o leitor tanto anseia.


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