Sinopse
Quando o corpo de uma jovem é encontrado no jardim da sua própria casa, uma semana após o seu desaparecimento, as provas levam os investigadores a uma conclusão assustadora: ela não é a primeira vítima de um assassino em série que até então agira nas sombras. E, definitivamente, não será a última.
A agente especial do FBI Tess Winnett junta-se aos detetives locais em busca de respostas na intrigante investigação. O agressor deixa atrás de si uma série de indícios, mas nenhuma pista viável. Quando outro corpo é encontrado, a busca intensifica-se, fazendo emergir a invulgar imagem de marca do assassino. Ele gosta de perseguir as suas vítimas antes de sequestrá-las.
Ele gosta de lhes oferecer um vislumbre do que está para chegar. Um presságio do futuro sem retorno.
Junte-se à inteligente e implacável agente do FBI Tess Winnett e à sua experiente equipa numa verdadeira caça ao homem. Uma história de fazer parar o coração e perder o fôlego, em busca de um assassino inteligente e implacável, levando o leitor num turbilhão vertiginoso repleto de mistério, ação e suspense.
Opinião
A Rapariga Fatal, de Leslie Wolfe, é o terceiro volume da série que acompanha a imbatível agente especial Tess Winnett, que ainda se encontra em recuperação no hospital devido a mazelas do seu caso anterior. O seu quarto de hospital transforma-se no centro da investigação, uma investigação difícil, que muitas vezes caminha para becos sem saída. Desta vez, uma dupla de completos psicopatas escolhem mulheres com uma tipologia muito específica, mantém-nas em cativeiro e em constante tortura até que as matam. A perspectiva do assassino é muito bem conseguida e explica-nos as suas motivações. Neste livro achei as descrições mais gráficas e aterradoras, chegando a causar-me algum desconforto.
Como aconteceu com os livros prévios, este livro tem um clima muito semelhante a um episódio de Criminal Minds, mas por algum motivo que não vos sei explicar a leitura acabou por ser um bocadinho mais lenta que nos anteriores.
O enredo é simples e tal como aconteceu em A Rapariga Sem Nome, o primeiro volume da série, há uma coincidência que para mim acaba por estragar a credibilidade do livro.
Tess mantém-se fiel a si mesma, tentando equilibrar o distanciamento social a que se auto-impõe e a sua vontade de se aproximar dos seus pares. Esta não é propriamente uma personagem inovadora, é uma agente brilhante mas com poucas capacidades sociais motivada por traumas do passado, mas acabamos por gostar dela. No fundo é uma receita que funciona.
A Rapariga Fatal foi me gentilmente cedido pela Alma dos Livros à qual agradeço imenso. Vou continuar a seguir esta série porque são livros super rápidos e uma excelente companhia para uma tarde na praia.
Podem ler a opinião dos outros volumes da série aqui.
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