Sinopse
Em Dornes, uma aldeia ribeirinha em Ferreira do Zêzere, um avô e uma neta conversam numa manhã de pesca. Abordam os mais variados temas como a literatura, a vida académica, viagens e sonhos. No decorrer desta conversa acontecem algumas surpresas e são feitas descobertas que podemos acompanhar com ternura. Um momento entre duas gerações ligadas por muito mais do que os laços familiares.
Opinião
Onde as Cores Têm Sabor, de Ricardo Tomaz Alves, é um livro breve que nos transporta até uma paisagem bucólica portuguesa e nos envolve numa conversa entre gerações. Camila e Francisco, neta e avô, conversam durante uma manhã de pesca sobre os mais variados temas. Temas que tantas vezes nos causam conflitos interiores: os sonhos, os sentimentos de auto-realização, o futuro, a política, a liberdade, entre muitos outros assuntos da vida moderna que enchem o nosso quotidiano de preocupações.
Gostei desta leitura por ser breve e pela capacidade do autor em levar o leitor até ao ambiente que descreve, no entanto, foi um livro que não me acrescentou muito. Talvez tivesse demasiadas expectativas, o meu avô é praticamente toda a minha família e estava à espera que este livro, de alguma forma, me emocionasse o que não aconteceu. As conversas que tenho com o meu avô são espectralmente diferentes, e por isso não me identifiquei com esta relação. O autor faz uma ressalva no fim, que o leitor pode achar o avô demasiado moderno, e eu de facto achei um bocadinho. Francisco pareceu-me um avô muito directo e objectivo, os avós que eu conheço ensinam-nos mais pelas suas grandes acções e poucas palavras. Mas dou a mão à palmatória e sei que isto é uma perspectiva pessoal. Se calhar a conversa tinha feito mais sentido para mim se fosse entre pai e filha.
A escrita de Tomaz Alves é simples e linear, mas encontrei alguns erros que consigo tolerar em traduções, mas não em quem está a escrever na sua língua mãe.
Foi sem dúvida um livro que me deixou com vontade de voltar a viajar e só por isso já valeu a pena, de uma forma global a mensagem da procura do que realmente importa é soberana e necessária na nossa sociedade.
A leitura fluiu numa simplicidade que nos envolve e entretém, mas ficou aquém em relação à profundidade e ao amor que eu esperava sentir ao ler Onde as Cores Têm Sabor.
Gostei desta leitura por ser breve e pela capacidade do autor em levar o leitor até ao ambiente que descreve, no entanto, foi um livro que não me acrescentou muito. Talvez tivesse demasiadas expectativas, o meu avô é praticamente toda a minha família e estava à espera que este livro, de alguma forma, me emocionasse o que não aconteceu. As conversas que tenho com o meu avô são espectralmente diferentes, e por isso não me identifiquei com esta relação. O autor faz uma ressalva no fim, que o leitor pode achar o avô demasiado moderno, e eu de facto achei um bocadinho. Francisco pareceu-me um avô muito directo e objectivo, os avós que eu conheço ensinam-nos mais pelas suas grandes acções e poucas palavras. Mas dou a mão à palmatória e sei que isto é uma perspectiva pessoal. Se calhar a conversa tinha feito mais sentido para mim se fosse entre pai e filha.
A escrita de Tomaz Alves é simples e linear, mas encontrei alguns erros que consigo tolerar em traduções, mas não em quem está a escrever na sua língua mãe.
Foi sem dúvida um livro que me deixou com vontade de voltar a viajar e só por isso já valeu a pena, de uma forma global a mensagem da procura do que realmente importa é soberana e necessária na nossa sociedade.
A leitura fluiu numa simplicidade que nos envolve e entretém, mas ficou aquém em relação à profundidade e ao amor que eu esperava sentir ao ler Onde as Cores Têm Sabor.
Este livro deverá ser uma das minhas próximas leituras.
ResponderEliminarOlá Alexandra :)
EliminarGostei q.b, mas acho que vale sempre a pena dar oportunidade aos nossos autores e conhecer os seus trabalhos!
Boa leitura ;)