Sinopse
Podem ler a sinopse aqui.
Opinião
Choram mães-casa seus filhos-metade, de Rute Simões Ribeiro, é um livro que apesar de curto nos faz prender a respiração e segurar as lágrimas enquanto nos dá um murro no estômago.Em sete brevíssimas narrativas, que a mim mais me pareceram poemas, Rute transporta-nos até vários lugares do mundo onde as crianças continuam a ser alvo de violências desmedidas, de tal forma que nos parece irreal que as atrocidades que a autora relata continuem a acontecer no século em que vivemos.
Este não será um livro para corações mais sensíveis pela sua brutalidade e por não romantizar as situações que descreve, mas pelo contrário relatando de forma crua episódios como os dos naufragados no mar Mediterrâneo, a guerra na Síria, a exploração infantil e outras desgraças.
O livro encerra com citações da Convenção sobre os Direitos das Crianças, da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Convenção de Genebra relativa ao Estatuto dos Refugiados o que nos deixa ainda mais aflitos, por ser tão ridícula a existência destas convenções que parecem não ter qualquer impacto e não impulsionarem nenhuma mudança.
De alguma forma o livro perturba o leitor por lhe trazer para perto situações que tantas vezes vimos distraidamente nas notícias e que nos parecem tão distantes. A literatura serve também para isto, para que não nos esqueçamos que, infelizmente, ainda há locais onde Os direitos das crianças são de papel.
O livro encerra com citações da Convenção sobre os Direitos das Crianças, da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Convenção de Genebra relativa ao Estatuto dos Refugiados o que nos deixa ainda mais aflitos, por ser tão ridícula a existência destas convenções que parecem não ter qualquer impacto e não impulsionarem nenhuma mudança.
De alguma forma o livro perturba o leitor por lhe trazer para perto situações que tantas vezes vimos distraidamente nas notícias e que nos parecem tão distantes. A literatura serve também para isto, para que não nos esqueçamos que, infelizmente, ainda há locais onde Os direitos das crianças são de papel.
Obrigada à Rute por sempre tão gentilmente partilhar comigo as suas obras.
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