Sinopse
"Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro a ler mesmo para quem não leu a saga anterior. Locus
Mara era apenas o membro mais novo de uma família nobre. Nunca esperou que a súbita e chocante morte do irmão e do pai pudessem trazer-lhe tamanha responsabilidade. Apesar do seu sofrimento, cabe-lhe a tarefa de vestir os mantos da liderança e enfrentar as dificuldades. Mas embora inexperiente na arte política, Mara terá de recorrer a toda a sua força e coragem, inteligência e astúcia, para sobreviver no Jogo do Conselho, recuperar a honra da Casa dos Acoma e assegurar o futuro da sua família. Rapidamente se apercebe de que a traição e os inimigos da família quase levaram a sua Casa à aniquilação completa. Todas as esperanças estão depositadas numa única mulher: uma rapariga que terá de crescer rapidamente e aprender um jogo perigoso, onde não há tempo para errar…"
Opinião:
A filha do império é o primeiro livro da Saga do império. Em coautoria com Janny Wurts, voltamos ao mundo criado por Raymond E. Feist. A história passa-se em Kelewan, e acompanha a vida de Mara, a nova senhora da Casa dos Acoma, depois da morte do pai e do irmão na guerra da brecha.
Mara é uma jovem inexperiente que tem que salvar toda a sua Casa com poucos recursos a nível de soldados, e que está em guerra com outras duas poderosas famílias. No entanto, rapidamente se mostra sagaz e com um talento natural para o Jogo do Conselho. Através da sua inteligência, Mara consegue surpreender os seus inimigos, e usar os costumes e tradições Tsuranuani enraizados nos habitantes de Kelewan a seu favor.
Nesta obra, somos confrontados com as alianças que a personagem principal tem que fazer com inimigos para a sua Casa sobreviver, com as provações que tem que ultrapassar, e com as muitas jogadas recônditas para levar a sua vontade avante.
A dupla de autores faz um bom trabalho ao nível da fluidez da escrita, com um bom ritmo. Retratam eficazmente os acontecimentos em curso e trazem-nos um pouco mais desta estranha e exótica cultura Tsuranuani.
Esta é mais uma história à qual Raymond E. Feist nos habituou, e onde facilmente somos impelidos a gostar das personagens por ele criadas.
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