Sinopse:
Nesta sua surpreendente obra de estreia, Isabel Allende constrói um universo repleto de espíritos, de personagens multifacetadas e humanas, entre elas Esteban Trueba, o patriarca, que vive obcecado pela terra e pela paixão absoluta pela esposa, que ele sente sempre para lá do seu alcance.
Clara é a matriarca esquiva e misteriosa, dotada de poderes sobrenaturais, que prediz as tragédias da família e estabelece o destino da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz do seu pai, o que provoca o desprezo de Esteban, mesmo quando deste amor nasce a neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa e uma mulher ardente e voluntariosa.
As paixões da família Trueba, as suas lutas e segredos desenvolvem-se ao longo de três gerações e de um século de violentas mudanças. Num contexto de revolução e contrarrevolução, a autora dá vida a uma família unida por laços de amor e ódio mais complexos e duradouros que as lealdades políticas que a poderiam separar.
Opinião:
E depois da tempestade vem a bonança, a altura em que me sento a refletir sobre os últimos livros que li! 😊 Os últimos meses foram meses mais atribulados por motivos pessoais e profissionais, o que fez com que desse prioridade a manter o hábito da leitura de cabeceira (devagarinho), ficando estas opiniões a aguardar a vontade e inspiração para a sua escrita.
Violeta foi a minha estreia com Isabel Allende, uma estreia muito agradável, uma leitura 5 estrelas. E foi por isso que enveredei na leitura de A Casa dos Espíritos, um dos livros mais falados da autora, com grandes expectativas. Ai, expectativas, expectativas! Malditas!
A narrativa desenrola-se em torno da família Trueba, acompanhando várias gerações, tendo como pano de fundo o Chile no século XX. No entanto, as personagens desta obra não me prenderam tanto como as de Violeta. Na verdade não sei se terei lido esta obra na melhor altura. Meses depois de a terminar, sentada na cadeira a escrever esta opinião, tenho um sentimento agridoce, sendo inegável a maravilhosa escrita da autora. Existem obras em que chegamos a este ponto e pensamos: tenho que a reler! Penso que há leituras que exigem mesmo o melhor de nós para que as possamos saborear em pleno: a nossa maior atenção, a nossa maior disponibilidade mental, a ausência de cansaço.
Com uma leitura demorada, por minha culpa claro 😊, num livro místico, histórico, denso, gostava de ter tido de facto mais tempo para o ler de uma assentada como gosto.
Tenho de deixar o agradecimento à Porto Editora, pela cedência do exemplar para divulgação, leitura e opinião. E sinto, que esta opinião não fará jus àquilo que a obra provavelmente merece. Levo no meu coração principalmente Clara e Blanca, esperando no futuro reviver esta história com uma alma mais leve e disponível.
Para mais informações consulta o site da Porto Editora aqui.
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