quarta-feira, 28 de junho de 2023

Opinião “A Verdade sobre o caso Harry Quebert”, Joel Dicker

Sinopse:

Verão de 1975, Aurora. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra.

As investigações da polícia são inconclusivas.

Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, jovem escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso inesperado. Sente-se incapaz de escrever, e o prazo para entregar o novo romance expirará dentro de poucos meses.

Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, professor universitário e um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola Kellergan, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim.

Alguns meses antes, Marcus, amigo e discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do desaparecimento da jovem. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação. O objectivo é salvar a sua carreira, escrevendo um livro sobre o caso mais quente do ano, e dar resposta à incógnita que inquieta toda a América:

Quem matou Nola Kellergan?


Opinião:

Sempre tive alguma curiosidade nos livros de Joel Dicker, e quando vi esta obra em promoção no Kobo, não hesitei em adquirir um exemplar neste formato do qual estou a ficar fã.

Como nos diz a sinopse, a narrativa desenrola-se em torno do desaparecimento de Nola Kellergan, dando para além disso também destaque às histórias de Harry Quebert e Marcus Goldman, o que acaba por enriquecer bastante a obra. Apesar de serem várias as personagens em destaque, o autor não menosprezou o tempo de antena de cada um.

Tudo começa quando Marcus Goldman – jovem escritor - decide regressar a Aurora, numa tentativa de recuperar da crise da página em branco, entrando em contacto com Harry Quebert – seu amigo e antigo professor universitário. Quando o corpo de Nola Kellergan é encontrado no jardim de Harry Quebert, este é preso e acusado do seu assassinato. Convencido da inocência do seu professor, em paralelo com a polícia, Marcus conduz a sua própria investigação.

Trata-se de uma história repleta de reviravoltas e segredos, onde nem tudo o que parece é. Uma história extremamente bem construída e com personagens sólidas, com as quais conseguimos criar empatia desde o início da leitura.

Trata-se de um livro com várias páginas e, por esse motivo, talvez não seja do agrado de todos os leitores. No entanto, posso dizer que não me senti aborrecida em nenhuma altura da leitura, e todos os pormenores que me foram fornecidos fizeram sentido para o final revelador – quem matou afinal Nola Kellergan?

Apesar de os policiais e thrillers não serem o género que leio mais frequentemente, foi uma leitura muito agradável. Segue-se O Livro dos Baltimore – o segundo volume da série Marcus Goldman.


🌟🌟🌟🌟


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