quinta-feira, 4 de abril de 2024

Opinião “As Sete Irmãs”, Lucinda Riley

Sinopse:

Se procura uma série envolvente e viciante, na qual a trama familiar é o ponto de partida para momentos épicos em vários lugares e épocas, tem o livro perfeito nas mãos. Prepare-se para viver amores impossíveis, sonhos sem limites e surpresas impressionantes.

Maia DAplièse, a filha mais velha do misterioso Pa Salt, tem uma vida tranquila: isolada na casa de família no lago Genebra, na Suíça, não podia estar mais confortável. Mas, um dia, o chão abre-se sob os seus pés. A notícia da morte do pai, que adotou Maia e as suas cinco irmãs em pontos diferentes do mundo, deixa-a completamente desfeita.

Porém, antes de morrer, Pa Salt deixou pistas às seis filhas sobre as origens de cada uma. Maia, abalada com a perda do pai, não consegue também lidar com o reaparecimento de um antigo namorado - é demasiado. Resolve, então, seguir as pistas de Pa Salt - uma carta, coordenadas geográficas e um azulejo de pedra-sabão - e rumar ao Rio de Janeiro.

Envolvida pela atmosfera quente e sedutora da Cidade Maravilhosa, Maia descobre que a sua vida está ligada a uma trágica e comovente história de amor, passada entre a belle époque parisiense e a construção do Cristo Redentor. Maia tem de investigar os seus ancestrais e enfrentar os erros do passado. Mas, pelo meio, entre tempos e lugares, espreita, talvez, um novo amor.


Opinião:

Por vezes, são inúmeras as novidades que nos atraem, e é sempre bom variar o género literário que vamos lendo. Se por um lado a fantasia é um dos meus géneros favoritos, por outro o romance acaba por ser aquela leitura leve (ou não), mas cuja leitura me dá sempre algum conforto. E, por isso, quando saiu esta novidade publicada pela Presença, não resisti a enveredar novamente pelos romances dos quais tinha saudade!

Como se pode ler na sinopse, As Sete Irmãs é o primeiro livro de uma saga sobre a família criada pelo misterioso Pa Salt. Pouco sabemos sobre esta personagem, apenas que adotou seis meninas de pontos diferentes do mundo. Tudo começa com a sua morte, deixando, apenas nesta altura, pistas às seis filhas sobre as origens de cada uma.

Neste primeiro volume, o destaque vai para a filha mais velha – Maia – a única filha que tinha ficado a viver perto da casa da família no lago Genebra. Trata-se de uma personagem com a qual se torna impossível não empatizar, assim como com as personagens que fazem parte do seu passado. Atrevo-me até a dizer que a forma como a narrativa foi escrita faz com que o leitor adore as personagens e a história da família de Maia, mais até do que a própria personagem retratada neste volume.

Com esta leitura, que terminei antes do turbilhão de emoções do nascimento do Tomás, consigo dizer que acima de tudo ficam os sentimentos. Numa época muito diferente da atual, esta obra mostra-nos que os sentimentos prevalecem independentemente do tempo ou das tradições.

Como ponto menos positivo, gostava que tivesse sido dado mais destaque a Maia. Senti que foi explorada muito ao de leve, tendo sido muito maior o destaque dado à história de Izabella e Laurent. No entanto, consigo compreender que o objetivo foi dar a conhecer o passado da família de Maia.

Por fim, trata-se de um livro que recomendo. Não considero que tenha sido uma obra brilhante e arrebatadora, mas foi uma leitura reconfortante e capaz de aquecer o meu coração de leitora. Anseio pela chegada do próximo volume cá a casa, para conhecer a próxima irmã e as suas origens.


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