sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Opinião “Ceifador”, Neal Shusterman

Sinopse:

Primeiro mandamento: matarás.

A Humanidade conquistou todas as barreiras... até mesmo a morte. Agora, os Ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, e é-lhes ordenado que o façam, a fim de manter o crescimento da população sob controlo.

Citra e Rowan são escolhidos como aprendizes de Ceifador — um cargo que nenhum deles quer, mas que terão de desempenhar para não perderem a sua própria vida. Porém, algo corre terrivelmente mal, e Citra e Rowan veem-se um contra o outro, num jogo perigoso em que só um pode ganhar.

Ceifador é o primeiro livro de uma emocionante série do autor vencedor do National Book Award, Neal Shusterman, na qual Citra e Rowan aprendem que um mundo perfeito só existe quando se paga um preço muito elevado.


Opinião:

Foi com grande curiosidade que enveredei nesta leitura. E desta vez resolvemos experimentar cá em casa a leitura conjunta 😊, coisa que nunca tínhamos feito.

Já tinha saudades de ler uma distopia, por isso, este livro serviu como uma luva. Achei a premissa em que se baseia deveras interessante. Basta ler a sinopse para ficarmos curiosos: “Primeiro mandamento: matarás”. O autor apresenta-nos uma realidade em que a morte natural ou provocada por qualquer pessoa não existe, e em que apenas os ceifadores podem pôr fim a uma vida. No entanto, eles não só podem, como têm que pôr fim a determinado número de vidas por ano, para manter o crescimento da população sob controlo.

Nesta obra acompanhamos principalmente Citra e Rowan, dois adolescentes, que são escolhidos como noviços do Ceifador Faraday. No entanto, como seria esperar, nem todos os ceifadores possuem a alma mais pura no uso do poder da morte, e quando somos orientados por alguém, esse alguém deixa inevitavelmente uma marca em nós como aprendizes.

Apesar de o tema principal ser a morte, não posso dizer que seja uma leitura pesada. No entanto, isso não significa que seja uma comédia ou uma leitura leve. Penso que o autor conseguiu fazer um equilíbrio brilhante na forma como abordou o tema, não nos deixando para já de coração apertadíssimo, mas não deixando o leitor indiferente às personagens, à morte, e ao ato de matar.

Fiquei indecisa entre as quatro e cinco estrelinhas. Gostei muito do livro, não lhe encontro propriamente uma falha ou algo que faria diferente, mas não posso dizer que me tenha arrebatado completamente. No entanto, trata-se de um livro que recomendo, principalmente para os fãs de distopias ou fantasia.


🌟🌟🌟🌟




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