Sinopse:
“Aos 36 anos, ao terminar uma década de formação como neurocirurgião, Paul Kalanithi foi diagnosticado com um cancro inoperável no pulmão. Num dia era um médico que dava esperança aos que lutavam pela vida, no seguinte passou a ser um paciente que tentava sobreviver. Antes de Eu Partir conta-nos a transformação de Kalanithi, que passou de estudante de Medicina em busca do sentido da vida a neurocirurgião respeitado pelos seus pares. Até que, numa estranha ironia de vida, se viu no papel de paciente e pai de um recém-nascido. Ao enfrentar a sua própria mortalidade, não pôde deixar de se interrogar: o que nos faz querer viver? O que fazemos quando a vida é interrompida de forma tão abrupta? O que significa ser pai quando a nossa própria vida está a fugir? Paul Kalanithi faleceu enquanto escrevia este livro profundamente comovente, contudo, o seu amor pela literatura e medicina levou-o a partilhar as suas maiores inseguranças e receios. Partiu demasiado cedo, mas não sem antes nos deixar este testemunho lírico e extraordinário sobre a condição humana.”
Opinião:
Adquiri esta obra depois de ler a opinião da bloguinha Isabel, que podem ler aqui! Já estava na minha lista desde então e finalmente consegui lê-la! Assim como ela, é muito difícil descrever por palavras aquilo que este livro nos faz sentir!
Imagino que a qualquer pessoa seja um livro que toque e que marque, e espero que não seja olhado como apenas um livro de mais alguém com um cancro e que teve infelizmente o drástico destino de falecer demasiado cedo! Porque não o é!
No entanto, para mim, para a Isabel, e também para as restantes bloguinhas penso que terá ainda um toque mais pessoal, uma vez que quase nos conseguimos colocar naquela posição! Lembro-me de cada frase me tocar no coração de uma forma inexplicável; de me identificar verdadeiramente com o autor; de reflectir acerca do que é isto de ser médico, o que é isto de tratar de pessoas dia após dia, e depois claro de ver a vida (lá fora) a passar sem darmos por ela!
Paul era um homem de 36 anos, interno de Neurocirurgia, quase a terminar a sua especialidade. É impossível não pensar naquilo que fazemos na nossa vida e na forma como Paul viveu a dele! No entanto, sendo esta obra de certa forma uma biografia, não quero tirar a beleza da sua leitura aos próximos leitores.
Apenas quero dizer que é um livro que vale a pena ler, que nos faz pensar naquilo que queremos de facto, e que nos faz pensar naquilo que nos faz verdadeiramente feliz! Será o trabalho? Será a família? Será o conhecimento? Mas como seria de esperar num neurocirurgião, o cérebro nunca poderia ser ignorado :)
Sabemos que somos todos diferentes; e este é o testemunho de Paul Kalanithi, um verdadeiro exemplo.
“a função do médico não é protelar a morte ou restituir os doentes às suas antigas vidas, mas tomar nos seus braços um doente e família cujas vidas se desintegraram e trabalhar até que eles se ponham de novo de pé e encarem, e dêem sentido, à sua própria existência.”
Paul Kalanithi
Podem ler a opinião da bloguinha Isabel aqui.
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