Sinopse:
Prestes a tomar uma decisão que mudará a sua vida, Alexis Fielding sente que, mais do que olhar para o futuro, a verdadeira resposta a todas as suas dúvidas reside no passado; concretamente, no passado da mãe, Sofia Petrakis, acerca do qual pouco sabe.
Decidida a descobrir tudo quanto possa sobre as suas raízes gregas, Alexis chega à pequena aldeia de Plaka, em Creta, munida de uma carta para Fotini, uma velha amiga da família materna. É esta mulher quem, por fim, revela a Alexis a trágica história que Sofia escondeu toda a vida: a de uma família assombrada pela doença e ligada inexoravelmente à ilha de Spinalonga, um dos últimos lazaretos existentes na Europa.
Fruto de uma intensa pesquisa, mas cheio de paixão e atmosfera, A Ilha é um romance encantador e profundo sobre estigma e amor, paixão e tragédia, no cenário magnífico das ilhas gregas.
Opinião:
Há livros que são para o leitor aquela mantinha que pomos em cima de nós quando estamos no sofá, mesmo em dias de algum calor, o aconchego que tanto gostamos de sentir! E A Ilha é o exemplo desse tipo de livros!
Tudo começa com as dúvidas de Alexis Fielding relativamente às suas origens, sempre omitidas pela sua mãe Sofia. E, apesar de ser a partir dela que conhecemos esta bonita história, esta não é de todo a personagem principal da obra. Assim, acompanhamos Alexis, e ficamos a conhecer a aldeia de Plaka, em Creta, e a ilha de Spinalonga.
Foi com um sorriso nos lábios que avancei página a página, que conheci belas personagens como Eleni, Maria e Giorgos, personagens estas que vão ficar no meu coração.
Para quem não sabe, a história da família de Alexis começa em 1939, e aqui acompanhamos não só a invasão de Creta pela Alemanha, mas também, a história da lepra. Quando li a sinopse desta obra, nunca pensei que a doença de que nos falava era a lepra, e isso foi uma surpresa agradável. Apesar da má imagem que nos surge na cabeça quando ouvimos falar de lepra, a autora consegue que terminemos a leitura com uma imagem mais bonita daquilo que foi a vida das pessoas com lepra e da ilha de Spinalonga para onde eram enviadas as pessoas com a doença. E só por este motivo, já posso dizer que foi uma leitura que valeu a pena, e que aconchegou completamente o meu coração.
Como ponto menos positivo, ficou em mim um sentimento agridoce relativamente a Sofia. No entanto, penso que a bonita história de Plaka e Spinalonga me encheu o coração bem mais do que a desilusão com Sofia.
Já tenho cá em casa também Uma Noite de Agosto – que talvez me volte a aquecer o coração e me ajude a compreender Sofia.
Por fim, deixo o meu agradecimento à Porto Editora pela cedência do exemplar para divulgação, leitura e opinião.
Faz se calhar uma década ou mais que li esse livro. Gostei IMENSO.
ResponderEliminarGuardei-o como uma preciosidade.
Sei que um dia vou reler. E como em todas as leituras espaçadas, decerto vou apreciar de outra maneira. De mais e melhores ângulos.
Já não me recordo tão bem da história. Mas do prazer que me deu a ler, ah, esse lembro!
Entrou logo nos meus best books.