Sinopse
Após uma jornada perigosa no deserto de Aiel, Rand al’Thor consagrou-se como Aquele Que Vem Com a Alvorada, tal como o seu novo povo havia profetizado. Combater ladeado por um exército de homens e mulheres extremamente hábeis devia ser uma vantagem, contudo, à medida que se afeiçoa aos novos aliados, o Car’a’carn - chefe dos chefes - sente-se cada vez mais vulnerável aos estratagemas dos seus inimigos.
Já Nynaeve e Elayne perdem aliadas importantes - e ganham uma poderosa inimiga. Após a expulsão de Siuan Sanche da Torre Branca, as duas tentarão encontrar as poucas Aes Sedai que continuam fiéis à sua causa. Porém, Moghedien está à espreita, determinada a capturar Nynaeve…
Traído pelos seus aliados, perseguido pelos seus inimigos e assolado pela loucura que atinge os detentores masculinos do Poder Único, Rand partirá ao encontro do inimigo. E as chamas do paraíso caem agora sobre o mundo.
Opinião
Em Os Fogos do Céu continuamos a seguir as aventuras de Rand e os seus amigos enquanto a Roda tece e as eras parecem repetir-se…
Neste livro, Rand continua na sua demanda para derrotar os Renegados e aprender o máximo possível antes da derradeira batalha contra o Tenebroso. No quarto livro, o que mais gostei foi da narrativa em torno de Perrin e, por isso, fiquei um pouco desiludido por Robert Jordan não nos dar mais notícias acerca dele (certamente voltará no próximo volume). As atitudes de Nynaeve também continuam muito estranhas, tornando-a uma personagem um pouco irritante.
Em contrapartida, em Os Fogos do Céu foram-nos trazidas mais personagens e acompanhamos mais de perto outras aventuras. É sempre uma lufada de ar fresco quando acompanhamos outras personagens mais a fundo e conhecemos novos protagonistas, ainda para mais em livros tão extensos como estes. A aprendizagem de Nynaeve, Elayne e Egwene no Tel’aran’rhiod é um dos pontos positivos do livro. E depois temos Tom. Tom é a minha personagem preferida, apesar dos capítulos dedicados a ele serem mais pequenos e focados mais em Rand. A sua relutância em ser protagonista e em não arranjar problemas, mas com a Roda sempre a puxá-lo, faz com que seja impossível ficar indiferente a ele.
Rand e Tom continuam a ter lembranças de outras eras, lutando para manterem a sua sanidade mental ao mesmo tempo que essas mesmas lembranças os ajudam nos desafios que enfrentam. Será que devem abraçar este legado?
Foi, sem dúvida, um livro que gostei mais de ler em relação ao anterior – A Sombra Alastra – , pois fomos expostos à mortalidade de alguns personagens importantes e à sua perda. Finalmente comecei a sentir que podem não sobreviver à sua jornada e que os perigos que enfrentam podem ter custos elevados.
Por fim um agradecimento à Bertrand Editora pela oferta deste exemplar para leitura, opinião e divulgação.
🌟🌟🌟🌟
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O quarto livro "A Sombra Alastra" desiludiu-me um pouco e custou-me ler, muito extenso e com pouca acção.. Já tenho este para ler mas confesso que a vontade não é muita, depois da experiência do último. É bom saber que o quinto traz algumas melhorias :)
ResponderEliminarA minha opinião é a mesma em relação ao quarto livro. Os Fogos do Céu teve uma ligeira melhoria, no entanto continua com muitas descrições. Coragem para pegar nele :)
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