Sinopse
No derradeiro volume deste clássico, Morgaine vai ao encontro do seu destino, que a coloca contra Arthur, agora seu inimigo. Ao regressar a Camelot durante o Pentecostes, Morgaine acusa Arthur de comprometer a coroa e exige que este lhe devolva a espada mágica Excalibur.
Contudo, Arthur recusa e Morgaine terá de fazer tudo para o travar, até usar as pessoas que ama para o desafiar. Quando Avalon se sente traída por Arthur, Morgaine invoca a sua magia para lançar os companheiros de Arthur numa demanda pelo cálice sagrado.
Os acontecimentos escapam ao controlo de todos quando Lancelet regressa e sucumbe de novo à sua paixão por Gwenhwyfar. Mas o Rei Veado tem outros assuntos mais importantes, como a guerra decretada por Mordred, que pretende usurpar o trono de Camelot.
Conseguirá o mundo de Avalon sobreviver ou será forçado a desaparecer nas brumas do tempo e memória?
Opinião
E é com O Prisioneiro da Árvore que chegamos ao fim da saga As Brumas de Avalon. Neste quarto volume continuamos a seguir Morgaine que tenta a todo o custo, impelida pela Deusa, impedir que os Sagrados Mistérios de Avalon caiam nas mãos dos padres e do cristianismo.
Mas todos os seus esforços fazem com que cada vez mais Avalon se perca nas brumas e no esquecimento. Também, Camelot e o reinado de Arthur sofrem do mesmo destino após a magia de Morgaine impelir nos companheiros de Arthur um dever de procura pelo cálice sagrado.
Este livro trata de enquadrar a mitologia Arthuriana com o aparecimento do cristianismo que aos poucos foi ocupando a região da Bretanha, fazendo com que outras religiões perdessem o seu espaço.
A escrita de Marion Zimmer Bradley continua igual aos livros anteriores, e continuei com dificuldade em criar ligação e empatia com as personagens. Várias das personagens não parecem coerentes. Parece que em cada capítulo a personalidade delas varia conforme aquilo que a escritora nos quer dizer, o que é uma pena, pois o tema é interessante, e tinha potencial para mais.
Apesar disto não deixa de ser uma história interessante onde somos confrontados com as religiões. Há espaço para todas ou só uma é que está certa? Fala-nos dos poucos direitos e muitos deveres que as mulheres tinham naquelas épocas. E claro, com a mitologia Arthuriana a envolver tudo. Destaque para as sempre muito bonitas capas da Saída de Emergência.
Durante a leitura dos vários livros, ao procurar mais sobre a escritora também fui deparado com as acusações de que foi acusada pela filha. Será que isso também influenciou a minha opinião? Quero crer que não, mas são coisas que ficam sempre no subconsciente.
Por fim agradecer à Saída de Emergência pela oferta do livro para a leitura e partilha da opinião, que apesar de não ter despertado o meu interesse certamente o fará com outras pessoas.
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