sábado, 21 de maio de 2022

Opinião "A Rainha Suprema", Marion Zimmer Bradley

Sinopse

"A saga mágica e intemporal das mulheres por detrás do trono do Rei Artur.

A misteriosa Morgaine é meia-irmã de Arthur e grã-sacerdotisa de Avalon, terra encantada onde o verdadeiro conhecimento é preservado para os vindouros. O seu objetivo é afastar a Bretanha da nova religião, que vê a mulher como portadora do pecado original.

A bela rainha Gwenhwyfar jurou fidelidade ao rei Arthur, mas não consegue esquecer a paixão que sente por Lancelet, exímio cavaleiro e melhor amigo do rei. Quando o seu dever de conceber um herdeiro falha, Gwenhwyfar convence-se de que é vítima de um castigo divino e entrega-se de corpo e alma à religião de Cristo.

As hostilidades aumentam inevitavelmente entre as duas mulheres que detêm o poder em Avalon e em Camelot. Conseguirá Arthur conciliar dois mundos antagonistas sob os estandartes reais e resistir aos saxões?"


Opinião

Após a leitura do primeiro volume da saga As Brumas de Avalon, fiquei um pouco reticente se haveria de continuar ou não esta leitura. No entanto, a curiosidade acabou por levar a melhor.

Neste segundo livro da série, continuamos a acompanhar Morgaine, mas a personagem que tem mais influência no desenrolar da história é Gwenhwyfar, a esposa do Rei Arthur, que devido à sua dificuldade em engravidar começa a questionar se não é castigo de Deus por Arthur combater com estandartes das duas religiões.

Uma das coisas que menos gostei na escrita no primeiro livro foi a construção das frases com demasiadas vírgulas, o que as tornava um pouco confusas. Já neste segundo livro gostei mais da escrita, e a leitura tornou-se mais fluída. Como ponto menos positivo, ainda não foi desta que consegui criar empatia com as personagens.

Tal como em A Senhora da Magia, continuamos a ser confrontados com a importância da religião nos atos perpetrados pelas personagens e das consequências que estes podem ter no desenrolar da história, onde o expoente máximo é a atitude final de Arthur em relação ao símbolo do seu estandarte. Quais as consequências que advirão desse ato?

E como a curiosidade fica quase sempre a ganhar, seguir-se-á a leitura de O Rei Veado.

Nota final para agradecer à Saída de emergência pela oferta deste exemplar para partilhar a minha opinião.

🌟🌟🌟


Podem ler a minha opinião do primeiro volume aqui.

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